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Câncer de bexiga: o que você precisa saber

O câncer de bexiga é o decimo tipo de câncer com maior incidência no mundo, considerado comum, atinge em média 150 mil brasileiros todos os anos. Hoje o apresentador Celso Portiolli usou suas redes sociais para anunciar a descoberta e tratamento.

Sinais para se atentar, sintomas e busca de diagnóstico

  • Sangue na urina, geralmente de cor vermelho vivo e acompanhado de coágulos;
  • Irritação ao urinar, com ardor, dor ou qualquer outro desconforto;
  • Polaciúria, que é o aumento do número de vezes que é preciso urinar, mas com diminuição da quantidade de urina em cada micção;
  • Dor na região pélvica, com possibilidade de uma massa palpável, que acontece em casos de câncer avançado.

Atenção: apresentar um ou mais desses sinais e sintomas não significa, necessariamente, que a pessoa tenha câncer de bexiga.

Ao apresentar alguns dos sintomas, o médico provavelmente irá solicitar alguns desses exames:

  • Exame de urina – é possível analisar a presença de substâncias que indicam alguma doença. Também pode-se examinar células do tecido interior da bexiga por meio da citologia urinária, identificando ou não o carcinoma urotelial.
  • Exames de imagem – com tomografia computadorizada, ultrassonografia, ressonância magnética ou urografia excretora, o médico pode avaliar qual a origem do sangramento. Ou seja, se é dos rins, dos sistemas coletores, dos ureteres ou da bexiga.
  • Citoscopia – permite investigar a região interna da bexiga com um instrumento que possui uma câmera. Neste processo, também pode-se retirar células para realizar biópsia e chegar a um diagnóstico preciso.

Tratamento

  • Cirurgias – a ressecção transuretral é realizada quando o médico remove apenas o tumor da bexiga através da uretra. Em casos mais graves, pode ser necessário realizar uma cistotectomia, que é a retirada parcial ou total da bexiga. Em casos de cistotectomia radical, é construído um novo órgão para armazenar a urina.
  • Quimioterapia, imunoterapia ou radioterapia – essas terapias podem ser utilizadas para preservar a bexiga, diminuindo o tumor e, assim, a necessidade de remoção de parte do órgão, ou de forma complementar às cirurgias, após o paciente já ter realizado a retirada, para evitar a reincidência do câncer.

A quimioterapia e a imunoterapia podem ser aplicadas por meio da ingestão de medicamentos via oral ou por infusão na veia, mas é também comum a aplicação intravesical. Nesse caso, a substância é inserida diretamente na bexiga por meio de uma sonda introduzida pela uretra.

Fatores de risco

O câncer de bexiga é o sétimo mais comum em homens, enquanto nas mulheres é o 11º tipo de câncer mais frequente. Além do sexo, características como idade e etnia também podem aumentar o risco de desenvolver a doença, pois pessoas brancas e mais velhas são os grupos mais afetados. Outros fatores de risco do câncer de bexiga também devem ser levados em consideração, tais como:

  • Tabagismo – o cigarro é o fator de risco mais comum e está associado ao aparecimento do câncer de bexiga em mais de 50% dos casos;
  • Abuso de analgésicos, como a fenacetina;
  • Uso prolongado de medicamentos com ciclofosfamida, como os utilizados em tratamentos para doenças autoimunes;
  • Exposição constante e prolongada a diversos compostos químicos que estão presentes em tintas, borrachas e equipamentos elétricos, fator que está relacionado com, pelo menos, 20% dos casos.

Informações do site: https://www.pfizer.com.br/sua-saude/cancer-de-bexiga

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Written by: Laís Dias

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