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A paixão pelos gatos é muito antiga e intensa
O gato desempenhou um papel importante na mitologia. Os documentos mais antigos existentes no Egito, sobre os gatos, datam de 3.000 a.C. Somente a partir da 12ª Dinastia é que as múmias dos gatos começam a assinalar a sua domesticação.
Os egípcios sempre manifestaram muita estima pelos gatos, desde a semelhança com a Esfinge, que originou a adoração em todos os templos. Destaca-se, também, a estátua de Bast, caracterizado por uma mulher com cabeça de felino, vestindo longa saia listrada e gravata, tendo na mão direita um sistro e, na esquerda um recipiente.
“O animal acompanhava o tutor em todas as situações e era tratado com o maior respeito. Quando um gato morria, todos os moradores da casa raspavam os supercílios em sinal de luto. Foram esculpidos em madeira, joias e peças de mobílias, como prova de reconhecimento ao seu amor”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News.
A pessoa que praticasse crueldade contra um gato, era abandonada ao ódio do povo para ser insultada e apedrejada. Cambies aproveitou deste culto para invadir o Egito. Em vez de um escudo, deu um gato a cada soldado e os egípcios preferiram ser vencidos a ter que matar os animais.
O gato doméstico surgiu na Europa na Idade Média e, até o século XVI era considerado raro e precioso. O gato Montês da Europa ( Felis Catus) descende dos gatos dos antigos egípcios( Felis Maniculata), habitante da África Ocidental e domesticado pelo núbios. Foi considerado como símbolo de liberdade na antiga Roma.
As pesquisas indicam que o tronco de origem das raças é marcado pela variedade de espécies. Estudando-se as características típicas das raças, percebe-se que ocorreram sucessivos cruzamentos, que produziram os gatos índios( Felis Chaus) e afegãs( Felis Chaviana), de onde, provavelmente se originaram algumas raças asiáticas de pelos longos, como os angorás.
Segundo Vininha F. Carvalho, o conceito de criação seletiva e produção de pedigrees aconteceu após a metade do século XIX. Uma feira inglesa foi a primeira a realizar um exposição de gatos, em 1958. Somente após aproximadamente 300 anos é que se iniciaram os eventos mais significativos para o aprimoramento das raças. As raças que mais possuem registros nos Clubes Brasileiros são: Persa, Exótico, Siamês, Sagrado da Birmânia, Oriental e British.
Independente de ter raça definida ou não, a astúcia, a habilidade e os eficientes sentidos naturais (6º sentido), concede aos gatos o direito de ter muitos admiradores. Eles estão conquistando cada vez mais espaço nos lares e na sociedade.
“Personagens como a Mulher Gato, o Tom, o Frajola, o gato Félix, o Garfield, entre outros personagens, reforçam a ideia que os gatos são irresistíveis companheiros e merecem ser muito valorizados através da cultura e da arte”, conclui Vininha F. Carvalho.
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