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Des-influenciadores: o novo fenômeno das redes

Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram uma espécie de shopping digital e os responsáveis por causar desejos são os influenciadores. Com milhares de seguidores, eles divulgam muitos produtos e serviços por dia. Mas agora existem aqueles que estão indo na contramão: os des-influenciadores ou deinfluencing. Quem são eles? Onde vivem? Essas pessoas são criadores de conteúdo que postam vídeos explicando porque não vale a pena comprar aquele produto, crítica o consumo excessivo que viraliza nas redes e ainda ajudam seus seguidores a economizar.

Esse fenômeno, presente com mais força nos nichos de moda e beleza, vem conquistando os internautas. Afinal, nós como consumidores, queremos ouvir a verdade, doa a quem doer. No Tiktok, a #deinfluencing possui 450 milhões de visualizações.

Em dias de lançamentos, esses influenciadores fazem vídeos desmistificando produtos para estar no mapa do logaritmo, além de aproximar de um público mais amplo. Por exemplo, no lançamento da polêmica base de Virgínia Fonseca, a jornalista  e especialista em beleza, Nyle Ferrari, publicou um vídeo no perfil de seu Instagram pontuando os pontos negativos da maquiagem. A ação gerou quase 150 mil visualizações.

CONSUMIDORES BUSCAM OPINIÃO

Um levantamento feito pelo portal ReclameAqui, de 2019, mostra que a maioria das pessoas confere diferentes comentários e análises sobre um produto antes de comprar. De acordo com a pesquisa, 74% dos consumidores brasileiros têm esse hábito e para 62%, essa atitude foi fundamental para a sua decisão de compra. Por isso, quando um influenciador decide fazer uma crítica negativa, ajuda em sua credibilidade.

ALERTA DE CONSUMO EXCESSIVO

Alguns estão na era da desinfluência para passar a mensagem contra o consumo excessivo. Esses perfis falam sobre slow fashion, de consumo consciente e os problemas por trás de algumas marcas. Além de incentivar o pensamento crítico sobre os produtos, eles ainda levantam questões sobre práticas trabalhistas e ambientais.

Já outros sugerem alternativas de produtos de baixo custo, o que ajuda a economizar nas compras. No entanto, existem aqueles que estão apenas desvalidando um produto para valorizar um da concorrência, com objetivo de fazer uma venda inconsciente e lucrar. Então fique atenta. É importante refletir sempre antes de sair comprando.

Mas será que esse fenômeno vai ajudar a desacelerar a rapidez dos lançamentos? Economizar dinheiro em tempos de economia instável, é tendência, assim como fazer boas escolhas. Por isso, consciência deve ser o maior movimento de 2023.

A verdade é que os des-influenciadores nos estimulam a criar um pensamento crítico sobre a real necessidade de adquirir algo novo. Quem sabe no futuro, esse conteúdo molde a nossa forma de consumir.

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Written by: Tina Siqueira

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