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Marcas de luxo: Lojas são uma experiência sensorial

Marcas de luxo: Lojas são uma experiência sensorial

A cada dia as marcas precisam encontrar maneiras mais criativas não apenas de competir, mas também para atrair o público. No presente, pós-pandêmico, a chave do sucesso das lojas físicas são os ambientes hiperfísicos, macrotendência que veio para transformar as lojase já está sendo implementado em diversas marcas, incluindo o segmento de luxo.

Para Camila Salek, fundadora e Diretora de Inovação da Vimer Retail Experience, estamos num momento em que neutralidade, monotonia e excesso de padronização não são mais aceitos nas lojas. “O varejo hiperfísico traz a inovação de mãos dadas com o visual merchandising, tirando o visual cansativo, e ultrapassado dos espaços e tornando-os essenciais interlocutores de assuntos importantes para a nossa sociedade, aproximando o consumidor da marca e permitindo a sensação de pertencimento”, analisa.

De acordo com a especialista, o varejo hiperfísico oferece muito mais do que a simples venda de produtos. “Ele diz sobre impacto sensorial, por meio da provocação de sentidos, fluidez de formatos e foca no protagonismo do ecossistema e da comunidade”, destaca.

Entre as marcas adeptas à macrotendência e que vêm transformando suas lojas em experiências sensoriais, podemos olhar para as grandes marcas de luxo como Balenciaga, que cobriu o interior de sua loja de Londres em pele sintética rosa-chiclete, trazendo referência às bolsas da marca.

Já o estilista francês Simon Jacquemus inaugurou uma série de instalações pop-up surrealistas na loja de departamentos Selfridges, em Londres, incluindo uma máquina de venda automática de bolsas de luxo e um vestiário que parece uma piscina.

Intitulada Le Bleu, a instalação ocupa vários locais da loja, incluindo seu espaço de varejo criativo The Corner Shop e o Old Selfridges Hotel, um antigo espaço de hotel que agora está sendo usado como um local pop-up.

Geração Z

Na época em que muitos consumidores ainda não abandonaram o comércio eletrônico como seu modo preferido de compra, o varejo hiperfísico está chamando a atenção, principalmente dos mais jovens.

Um levantamento feito pela NZN Intelligence apontou que 42% dos consumidores jovens, mesmo com a conveniência dos canais online, preferem consumir nos pontos físicos de venda. Já o estudo feito pela A.T. Kearney vai além: 81% dos consumidores entre 14 e 24 anos declararam que preferem comprar em lojas físicas.

Camila aponta que o varejo hiperfísico, ao longo de 2023, estará pautado em três pilares importantes: regionalismo, inteligência geolocal e impacto sensorial, com foco nas pessoas e na transitoriedade. “O investimento em impacto sensorial provoca sentidos e desperta emoções. Já o olhar para as pessoas engloba a comunidade e consumidores, e os demais pontos criam narrativas direcionadas a públicos específicos. Também por isso, o varejo deixa de seguir os formatos tradicionais, demandando novos desenhos para os ambientes físicos”, explica.

Nesse sentido, as marcas do segmento de luxo priorizam o envolvimento com a comunidade, convidando os visitantes a simplesmente aproveitar a experiência, em vez de comprar a todo custo. Em 2021, a marca de luxo Bottega Veneta montou um verdadeiro labirinto em Seul, enquanto a grife Mulberry promoveu a bolsa Softie em um ambiente que remetia ao item com a presença de móveis esponjosos e decorações que imita as qualidades sensoriais da bolsa e convidam os visitantes a interagir com o ambiente.

Para Salek, mais do que nunca o visual merchandising se torna uma ferramenta crucial para que o varejo consiga oferecer uma experiência interessante para seus consumidores, um dos pontos mais importantes desta jornada.

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Written by: Lucas Nóbrega

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