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Como aplicar o feminino como valor nos negócios?

Como aplicar o feminino como valor nos negócios?

A presença feminina e diversa traz inúmeros benefícios não somente para as empresas, como também para os resultados dos negócios, a economia e consequentemente para a sociedade. Um time diverso é sinônimo de diferentes pontos de vista. Visões distintas proporcionam mais contato com quem faz a marca prosperar: os clientes. Se os gestores de uma empresa não estão se comunicando com a ponta que consome os seus produtos e serviços, isso está afetando diretamente os resultados da organização.

Adotar mais lideranças femininas é compreender que as companhias são feitas de pessoas, isso envolve tanto os colaboradores como os consumidores. Portanto, considerar as visões diferenciadas de mundo é trazer valor para o negócio. Vale ressaltar que esse cenário inclui aspectos tangíveis, como melhores ganhos financeiros, e intangíveis, como avanços na reputação da empresa diante da sociedade.

Ter como base de um empreendimento o feminino como valor é compreender que os fundamentos e as premissas serão mantidos e respeitados, independentemente se a liderança for assumida por um homem, uma mulher, ou outro gênero. O foco permanece na manutenção dos princípios do negócio. Isso se torna parte do DNA da organização que pode ser incorporada à cultura organizacional, à percepção de seus colaboradores e às lideranças.

O problema é que fomos colocados em “caixinhas” que nos fizeram imaginar que os valores ABC são apenas dos homens e XYZ apenas das mulheres. A verdade é que esses preceitos são universais e estão em todos nós (pasmem). Portanto, podem ser praticados por qualquer ser humano.

Não é uma excelente notícia? A empatia, por exemplo, característica atribuída única e exclusivamente às mulheres, não somente pode, mas deve ser praticada também pelos homens. Por outro lado, a competitividade, atrelada sempre à personalidade masculina, também está presente nas mulheres. Todos carregamos valores que são importantes para o sucesso de um negócio.

Esse “tesouro” está sendo descoberto e o mercado de trabalho precisa entender melhor como adotar essa percepção e incorporá-la à lógica das empresas. Pessoas são os maiores ativos e as companhias devem explorar todos os potenciais que existem nas diversas personalidades e utilizá-las como ferramentas ricas de troca e aprendizado.

Primeiramente, é necessário que as organizações observem a importância dessas ações. É preciso querer, de fato, gerar mudanças positivas e benéficas. Se “somente” essas razões não forem o suficiente, então vamos direto ao que interessa: resultado. Entendendo que as mudanças são obrigatórias para a sobrevivência da empresa, podemos partir para o como colocá-las em prática. Uma coisa é certa: precisam ser feitas corretamente. Não adianta apenas aderir às transformações para cumprir uma agenda.

“Fazer direito” exige esforço, estudo, mudanças, custos, entre outros “desconfortos” para a companhia. Não há espaço para abraçar o paliativo aqui. Um dia a conta chega e não será barata. Hoje, há inúmeras iniciativas para ajudar as corporações a transformarem suas equipes e seus espaços para receberem lideranças femininas e diversas.

Um exemplo é a startup AngelUs Network. O empreendimento tem como propósito aumentar a representatividade de mulheres em cargos de liderança, promovendo a ascensão por meio daquelas que já chegaram lá. Isso pode ser realizado com uma jornada a ser percorrida de forma independente e empreendedora, ou mesmo financiada por empresas que investirão em suas colaboradoras com um programa customizado. Isso inclui mentorias e capacitações que integram profissionais especializados no tema.

Gosto de dizer que o feminino como valor por si só já gera enorme impacto social, econômico e cultural. O mundo está começando a entender que não precisa ser nem preto nem branco. Podemos trabalhar no meio das diversas nuances entre os extremos. Isso vale tanto para o universo dos negócios quanto para o impacto.

A inovação traz muito a união entre os conceitos de gerar impacto e ganhar dinheiro. Iniciativas que sempre deveriam andar juntas. Sem dinheiro não geramos impacto e sem impacto e propósito, os negócios não são perenes. Refletir sobre sustentabilidade é pensar em algo que possa ser benéfico em todas as esferas: social, cultural e econômica.

*Carolina Gilberti, é CEO da Mubius WomenTech Ventures, a primeira WomenTech do Brasil.

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Written by: Lucas Nóbrega

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