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O que a jardinagem pode nos ensinar sobre conexões?

O que a jardinagem pode nos ensinar sobre conexões?

Entenda por que a jardinagem é uma atividade que além de trazer benefícios para a saúde, possibilita diversas formas de conexões

Inúmeros estudos já foram realizados comprovando que a jardinagem pode trazer benefícios à saúde física e mental. Em adultos, principalmente nos mais velhos, pode ajudar a melhorar a memória e a função cognitiva, além de ser uma forma de estimular uma vida mais ativa, evitando o sedentarismo. Já para as crianças, é uma atividade lúdica, educativa e que também pode desenvolver as habilidades motoras, cognitivas e socioemocionais.

Outro ponto que não podemos deixar de citar é o potencial que a jardinagem tem para criar conexões. É uma alternativa mesmo para as pessoas que moram em grandes metrópoles, de ter contato com um pouquinho de verde, uma forma delas se conectarem com a natureza que muitas vezes devido à rotina corrida do dia a dia, acaba ficando distante. Além disso, também pode ser uma ótima forma de conexão entre os membros de uma família, uma atividade em comum do casal, um momento entre pais e filhos, ou mesmo com os avós, uma paixão passada de geração em geração.

Sendo um entusiasta da área, tanto pela sua profissão, quanto por enxergar os benefícios que ela pode trazer para a vida das pessoas em todas as idades, o engenheiro agrônomo da Forth JardimMarcos Estevão Feliciano, explica como tudo isso funciona na prática.

“Eu tenho duas filhas, uma de 03 anos e outra de 06 anos e um dos nossos momentos favoritos é quando estamos juntos, plantando alguma coisa, colhendo um tempero ou hortaliça da nossa própria horta, para preparar alguma refeição, cuidando das plantas de forma geral. Além de ser um momento entre pai e filhas, também é uma atividade lúdica e uma forma de dar exemplos para elas em vários sentidos”, explica Marcos.

Jardinagens e suas conexões com cada fases:

– Crianças: começar a partir do plantio de uma sementinha, pode ser uma boa opção, principalmente para que os pequenos entendam cada etapa. Para criar um “berçário” de plantas pode ser usado potes ou outros recipientes que se tem em casa, inclusive tendo a oportunidade de explorar com a criança outra questão importante, a da reutilização. Usar um bom substrato para que a semente se desenvolva bem, além dos cuidados diários com as regas e a exposição à luz são outras atividades que podem ser praticadas ao longo das semanas, conforme a semente for germinando.

A escolha da espécie que vai ser plantada também pode ser decidida em conjunto, de acordo com a preferência, como uma hortaliça, ervas ou alguma flor. Cultivar a sua própria “hortinha” é sempre uma boa alternativa, pois além da prática da jardinagem, é uma forma de desenvolver na criança uma visão mais clara de onde vem a comida e incentivar o gosto por alimentos mais saudáveis.

– Jovens e Adultos: a prática da jardinagem pode ser considerada não só um hobby, mas também uma “terapia”. A pandemia fez com que muitos percebessem o quanto ter plantas em casa além de deixar o ambiente esteticamente mais bonito, também traz bem-estar tornando os espaços mais leves e influenciando inclusive o humor. O momento de interagir com as plantas, apesar de ser mais uma atividade incluída nas demandas diárias, também funciona para darmos uma “pausa no dia”, desligando-se dos problemas, saindo das telas e se conectando com a natureza.

O prazer começa já na escolha entre as milhares de espécies disponíveis. Esta etapa contribuir para avaliar qual espécie tem mais a ver com a sua personalidade, a que vai combinar com o estilo da sua casa ou melhor se adaptar ao espaço. Principalmente para quem mora em pequenas casas e apartamentos, por ocuparem pouco espaço, serem fáceis de cultivar e bem diversificada, as suculentas costumam fazer sucesso. No entanto, há aqueles que acabam pegando gosto e se aprofundando um pouco mais na jardinagem, virando inclusive colecionadores de espécies que exigem mais cuidados, como é o caso das orquídeas, por exemplo.

– Idosos: a idade costuma ser uma fase, em que apesar de muitos se orgulharem por toda trajetória que construíram até ali, também pode trazer melancolia, fazendo com que alguns idosos se sintam sozinhos e incapazes. Neste caso, a jardinagem pode ser uma ótima atividade, ajudando tanto a manter a autoestima, quanto possibilitando que eles se mantenham ativos. Ver que algo que foi cuidado por eles ganhando forma pode ser bastante prazeroso. Regar, adubar, podar também não deixam de ser uma forma de exercitar-se e são atividades que podem ser adaptadas para ser praticadas por idosos que tem restrições de mobilidade.

E entre as espécies que costumam fazer sucesso entre os mais velhos, as ervas medicinais costumam marcar presença, seja no cultivo em vasos ou naquele jardim diversificado, para aquelas que dispõe de casas com quintal ou até mesmo sítios. A “hortoterapia” também é uma opção para essa faixa etária. E entre as ornamentais, roseiras, azaleias, antúrio, samambaias, estão entre as mais pedidas. Além disso, as árvores frutíferas também são opções que além de agradar os mais velhos, podem reforçar as conexões, permanecendo na família de geração após geração e passando o gosto do cuidado com as plantas de pai, para filhos, netos e assim por diante.

Rodolpho Zanardo do Marketing da Forth Jardim, é um dos exemplos de como esse tipo de conexão pode acontecer.

“Quando eu ainda era pequeno, por volta de 7,8 anos, plantei uma Palmeira com o meu pai e ela está na minha casa até hoje. O meu pai já é falecido, mas de certa forma eu sempre tive uma atenção especial com essa Palmeira. Principalmente depois que eu passei a trabalhar para uma marca especializada no cuidado com as plantas, acabei tomando ainda mais gosto e intensificando esse hobbie. Agora inclusive estou programando de fazer mudas dessa planta matriz, pensando em uma futura mudança de casa, já que é uma árvore difícil de ser transportada e desta forma eu vou poder ter outas plantas originadas da “matriz” e dá continuidade nessa conexão. E quem sabe um dia o meu filho também possa dar continuidade aos cuidados dessa nova árvore?”.

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Written by: Lucas Nóbrega

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