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Gadgets para skincare: veja dicas para comprar

Gadgets para skincare: veja dicas para comprar

Especialista alerta sobre os cuidados necessários na hora de fazer a compra de produtos eletrônicos de skincare indicados por influenciadores

Quem gosta de tratar da pele em casa certamente já se deparou com algum influenciador indicando um gadget para melhorar a aparência da pele, aumentar a eficácia de cremes e hidratantes, ajudar a modelar o contorno do rosto, ou desinchar olheiras. De fato, TikTok e Instagram se tornaram os maiores impulsionadores da venda de gadgets voltados para skincare.

A maior parte desses produtos é importada – poucos são os fabricantes nacionais que adotaram esses gadgets para o mercado local – e o consumidor precisa ficar atento à segurança desses equipamentos. O problema começa quando cópias dos gadgets originais surgem em marketplaces globais, por uma fração do preço do original.

Gadgets mágicos

Máscaras de LED que prometem rejuvenescer a pele, dispositivos de microcorrente que supostamente tornam a pele mais firme, varinhas de massagem ou estimulação muscular – o que não faltam são novos gadgets de beleza para se usar em casa. Esses produtos costumam aparecer primeiro em redes de influenciadores globais.

Quando aparecem entre os influenciadores nacionais, geralmente alternativas baratas e promovidas por marketplaces globais ganham o espaço – com a promessa de fazerem o mesmo que os originais.

“Por isso, é essencial que o consumidor, antes de comprar qualquer produto indicado por influenciador, verificar se o gadget atende normas nacionais e internacionais de boas práticas de fabricação, para não correr o risco de ou gastar dinheiro à toa em um dispositivo que não vai dar o resultado prometido, ou sofrer algum dano físico, como uma queimadura na pele”, explica Patrícia Hellmeister, Diretora de Certificação de Produtos na TÜV Rheinland.

O que verificar antes de comprar um gadget de beleza? 

A primeira coisa é sempre checar a procedência do produto, saber quem é o fabricante, qual empresa é responsável por sua importação ou sua comercialização no Brasil. Adquirir um produto em um site estrangeiro de um fabricante desconhecido e sem um representante legal no país pode ser arriscado.

O problema pode ser simples, desde a voltagem não ser adequada ao padrão brasileiro ou o plug para conectar à tomada ter um padrão diferente, mas em casos mais graves o produto pode gerar um curto-circuito e o início de um incêndio ou causar prejuízos à saúde do consumidor.

Se o produto é fabricado no Brasil, ou importado em larga escala para a venda no país, é preciso verificar se o gadget tem o selo do INMETRO, que estabelece os critérios e procedimentos de avaliação da conformidade e visa a segurança e prevenção de acidentes no uso dos equipamentos elétricos, incluindo os usados nos cuidados da pele ou cabelo. “O selo garante que o produto foi testado e aprovado em critérios de segurança, reduzindo o risco de acidentes e danos ao consumidor. Para que possa receber o selo, o equipamento passa por uma série de ensaios e avaliações realizadas por organismos acreditados que confirmam que o equipamento segue os requisitos estabelecidos pelo Instituto”, explica Patrícia.

O INMETRO também designa os regulamentos complementares e específicos para cada segmento de produto, que podem ser da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da International Electrotechnical Commission (IEC), como o IEC 60335-2-8:2018, focado em barbeadores, máquinas de cortar cabelo e aparelhos similares, e o IEC 60335-2-23:2019, que trata da segurança de aparelhos elétricos para o cuidado da pele ou cabelo de pessoas ou animais.

Uma das preocupações da especialista está ligada às compras feitas por meio de importação direta de produtos que não têm um representante no Brasil. “O INMETRO atribui responsabilidade ao fabricante, importador e comércio físico e virtual. Isso aumenta a segurança para quem compra um produto no país, pois ele só pode ser comercializado se tiver o selo. Mas o consumidor que adquire um produto com um varejista do exterior pode estar correndo mais riscos de comprar um aparelho que não foi submetido a testes para verificar sua segurança”, finaliza a especialista.

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Written by: Lucas Nóbrega

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