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Mercado pet friendly conquista o setor turístico

Mercado pet friendly conquista o setor turístico

O censo do Instituto Pet Brasil (IPB) aponta que o Brasil é o terceiro país com o maior número de animais domésticos, com 149,6 milhões de pets. Por essa razão, os espaços pet friendly têm atraído cada vez mais consumidores acompanhados de seu animal de estimação, inclusive no setor turístico.

Independentemente se o destino é dentro ou fora do Brasil, o primeiro passo antes de viajar com os pets é realizar uma pesquisa prévia sobre o local a ser visitado.

Viajar com os pets exige um bom planejamento e alguns cuidados essenciais para garantir o bem-estar dos animais durante o passeio. “Dependendo do porte do animal, também é preciso ficar atento nas taxas cobradas pelos hotéis, alerta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Booking.com, 46% dos viajantes brasileiros optam por acomodações pet friendly na escolha por um destino de férias, um percentual bem acima da média global (31%). A tendência dos hotéis pet friendly é mundial. Os animais de estimação são, para muitas pessoas, como mais um membro da família.

O número de hotéis que aceitam pets cresceu consideravelmente nos últimos anos. Esse tipo de serviço virou um diferencial para a maioria dos hotéis de lazer. Na maioria desses estabelecimentos, os animais de estimação podem ficar acomodados nos quartos com seus tutores e em muitos casos recebem até mimos do hotel.

Cleber Santos, especialista em comportamento animal e CEO da Comportpet orienta que o check-list de viagem aérea relacionado aos pets engloba uma pré-adaptação à caixa de transporte com antecedência, de preferência semanas antes da viagem. Ele alerta ser crucial ficar atento para os cuidados tomados pelas companhias aéreas, a fim de garantir a segurança dos animais durante os voos e no momento do desembarque até a chegada aos braços do tutor.

No Brasil, para o transporte internacional de animais, são considerados como animais de estimação apenas gatos, cachorros e coelhos. Por sua vez, roedores, aves e répteis se enquadram como carga viva e precisam embarcar seguindo outras regras de traslado.

Para os pets, as exigências das empresas aéreas variam entre a modalidade de embarque (acompanhado ou desacompanhado, viagem na cabine ou porão) e vão desde a documentação dos animais e atualização de vacinas, até o uso de caixas de transporte adequadas, peso máximo do animal, limite de animais a bordo e exames veterinários.

“É recomendável que o pet passe por uma avaliação veterinária antes da viagem, principalmente em caso de longas distâncias. Assim, surpresas desagradáveis em relação à saúde do animal podem ser evitadas. Além disso, a carteira de vacinação sempre deve estar em dia”, finaliza Vininha F. Carvalho.

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Written by: Lucas Nóbrega

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