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O que está por trás dos vídeos “keep or return” (ficar ou devolver)?

Durante a pandemia os vídeos com a hashtag “keep or return”, se tornaram uma febre, com milhões de visualizações no Tik Tok. Em resumo, o influenciador mostra as suas compras de roupas mais recentes, o mesmo item em várias cores e tamanhos, experimenta as opções e pergunta: “Fico ou devolvo?”.

@tugceoezell

Keep or return! what do you think? #zara #zarahaul #zaragirl #zarastyle #keeporreturn #tryonhaul

♬ dancin – dhn

Quem nunca trocou ou devolveu uma roupa de uma compra online? No entanto, o que era inofensivo ganhou enormes proporções devido à facilidade das devoluções. Essa febre mundial,  de comprar peças idênticas para depois devolver, ganhou o nome de bracketing.

OS PERFIS DO BRACKETING

Dos tiktokers com milhões de seguidores ao micro influenciador. Mas o bracketing também atinge os jovens, o público que acompanha esse tipo de conteúdo. Ao ver esse formato de vídeo, as pessoas passaram a comprar online e pedir diferentes tamanhos para experimentar e, acabam devolvendo as peças que não os agradam.

@jacquelinepaulino4

Continuação das minhas comprinhas da SHEIN @envolva.mkt @sheinbrasil_ @sheinofficial #drajacquepaulino #espectativaxrealidadeshein #looks #shein #sheinbrasil #sheincurve #sheinofficial #sheisnotlost #sheinstyle #sheinstyle #sheinblackfriday #sheininfluencer

♬ som original – Jacqueline Paulino S

OS PREJUÍZOS PARA EMPRESAS E MEIO AMBIENTE

A garantia da devolução gratuita passou a ser uma dor de cabeça para as marcas. De acordo comva National Retail Federation dos EUA, em 2021 os consumidores devolveram cerca de 218 bilhões de dólares em mercadorias de compras online.

O que está por trás dos vídeos “keep or return” (ficar ou devolver)?Já os dados de 2023 apontam que 60% dos que compram online no país praticam o bracketing. São prejuízos que vão desde os altos custos de logística a produto que não podem ser revendido e vai parar nos depósitos. Por isso, os grandes nomes do mercado estão mudando suas políticas de devolução.

A Zara, por exemplo, passou a cobrar 1,95 euros por peça devolvida na Espanha para diminuir os custos das suas operações. A medida foi implementada também no Reino Unido, França e EUA. No entanto, a Zara ainda não aplica essas cobranças no Brasil. A H&M e Uniqlo também passaram a cobrar por devoluções de compras online.

Além de gerar custos para as empresas, o meio ambiente também sofre com o excesso de devoluções. Afinal, são mais embalagens, mais transportes desnecessários e uma produção cada vez maior de peças. Estima-se que os varejistas jogam fora mais de 25% das devoluções, que vão parar aterros sanitários.

Por isso, é importante repensar o modo de consumo e comprar o que realmente precisa. Comprar marcas que estamos acostumados de vestir e que conhecemos a numeração, já é um bom começo para obter acertos nas compras online. Ler a descrição da peça e conferir o tipo de tecido também ajuda. E para não ser refém do “keep or return”, consuma outros tipos de conteúdos e ocupe seu dia com  atividades fora das redes.

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Written by: Tina Siqueira

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