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Resolução Nº 6 do BACEN começa a valer em novembro
Em 1º de novembro, entrou em vigor a Resolução Conjunta nº 6 do Banco Central do Brasil (BACEN), que prevê o compartilhamento de marcações de fraude entre entidades reguladas, a fim de aumentar a camada de identificação de operações fraudulentas, avaliar padrões e inibir as tentativas de novos golpes. A medida foi tomada no país devido à gravidade desses crimes e consequentes prejuízos. Segundo dados da Serasa Experian, aconteceram mais de três milhões de tentativas apenas no primeiro semestre de 2023, uma ocorrência a cada 4,5 segundos. Caso fossem efetivadas, as investidas poderiam ter gerado um prejuízo financeiro de cerca de R$ 19,4 bilhões para as empresas.
Desde o anúncio da medida, em maio deste ano, a Serasa Experian se mobilizou para lançar o “Fraude Data Hub”, uma solução que ajuda as instituições reguladas e sujeitas à nova norma a terem uma plataforma segura e eficiente para reportar e consultar perfis envolvidos em situações de fraude. “Queremos contribuir para um mundo online mais seguro, com a menor incidência de fraudes possível. Por isso, criamos uma solução para que todas as instituições reguladas pelo BACEN consigam cumprir a nova resolução, sem a necessidade de investir dinheiro nisso. Entendemos que é nosso papel como datatech auxiliar o mercado nessa transição”, comenta Caio Rocha, Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian.
Há pelo menos oito anos dedicada em proteger empresas e consumidores contra ação de fraudadores, a Serasa Experian atende à Lei nº 13.709/18 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e promove a segurança e privacidade das informações compartilhadas entre as instituições – algo exigido pela nova normativa. A Datatech também adequou seus sistemas para atender a todos os requisitos da nova Resolução Conjunta, tais como o armazenamento dos dados em uma tecnologia em nuvem e o retorno sobre os eventos de fraude compartilhados pelos participantes – algo que vem para somar à tecnologia já presente na organização para processar grandes volumetrias. Nessa adequação, foram envolvidos os times de tecnologia, governança, produtos e jurídico, que estão dedicados para atender a qualquer atualização ou adaptações solicitadas pelo BACEN e CMN.
“As consultas à solução Fraude Data Hub da Serasa Experian se dão por meio de API, que consiste em um conjunto de padrões que criam uma interface segura e permite a resposta em milissegundos sobre a presença ou não da informação de fraude dentro da base de inconsistências de dados. O acesso poderá ser realizado pelas instituições via plataforma virtual com todas as medidas de segurança necessárias”, explica Rocha.
Golpistas se atualizam no digital
Na última década, o avanço da tecnologia também tornou os golpistas mais experientes e bem-preparados para burlar sistemas de segurança e inovar em modelos de fraude. Além disso, eles estão cada vez mais velozes: se há 10 anos a recorrência era de 1 tentativa a cada 12 segundos, hoje, registramos um ataque a cada 4,5 segundos.
Como as empresas podem evitar fraudes
Para evitar fraudes de identidade em ambientes digitais, as empresas precisam realizar uma autenticação contínua, combinando camadas de proteção em todas as etapas da jornada para garantir que os consumidores são quem dizem ser. Confira algumas dicas da Serasa Experian:
• Tenha uma estratégia de autenticação e prevenção à fraude que não interfira na experiência do cliente, deixando os processos ágeis, seguros e sem atrito;
• Alertar os clientes sobre os golpes comuns do segmento;
• Contar com plataformas de pagamento online;
• Analisar compras mais caras;
• Verificar cadastros para evitar uso indevido de dados de terceiros;
• Consultar o perfil dos clientes;
• Contar com soluções que acompanhem a evolução dos golpes, mantendo o consumidor no centro de tudo no processo de prevenção à fraude e combinando tecnologia, dados e inteligência;
Aquisição AllowMe: mais segurança na jornada digital
Em setembro de 2023, a Serasa Experian adquiriu o AllowMe, empresa referência em tecnologia para análise de riscos de dispositivos (móveis e desktops) para detectar comportamentos suspeitos. Com a aquisição, a companhia fortalece sua estratégia de expansão de seu portfólio de verificação de identidade na jornada digital, tanto no onboarding ou cadastro de novos consumidores quanto na autenticação ou login de usuários para a realização de transações.
A análise de riscos de dispositivos combina-se às capacidades de verificação de dados cadastrais, documentos, biometria facial, motores de risco de fraude e analytics que já fazem parte do portfólio da Serasa Experian para detectar comportamentos suspeitos, barrar as fraudes e impedir o roubo de contas, ao mesmo tempo em que proporciona ao consumidor uma experiência sem fricção, viabilizando negócios de forma segura.
“Fraudômetro”: contagem de tentativas de fraude em tempo real
Para acompanhar a estimativa de ocorrências fraudulentas em tempo real, a Serasa Experian dispõe do “Fraudômetro”, a primeira ferramenta de contagem de tentativas de fraude do país. Disponível em http://www.fraudometro.com.br, o dispositivo contempla uma projeção do volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia desde janeiro de 2023 até o momento atual; e considera verificação de documentos (análise de documentos de identificação), biometria facial e verificação cadastral. Até agora, segundo a Datatech, a estimativa é que já tenham ocorrido mais de 8 milhões de tentativas de fraudes no país em 2023.
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