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Saúde contrata profissionais acima dos 50 anos
Muitos profissionais, que já se encontram na faixa etária entre os 50 e 60 anos, se queixam de preconceito com relação ao mercado de trabalho, isto é, que as empresas dão de ombros e não contratam pessoas maduras.
O mentor e gestor de carreiras de grandes executivos e empresários, Rogério Magalhães, comenta que, em algumas áreas, como o segmento da saúde, as pessoas mais maduras têm mais valor. “Ela é mais valorizada porque transmite muito mais confiança e segurança. Então, isso tem que ser avaliado. Porque as pessoas que possuem mais experiência e mais idade, se estiverem capacitadas e atualizadas, vão entregar muito mais do que as gerações abaixo de 25 anos. Não só pelo comprometimento, como pela experiência, como pela própria entrega que elas possuem”, sublinha o especialista.
No que se refere ao preconceito a este público, o mentor ressalta que alguns setores enxergam mal esse trabalhador, muito mais por crenças passadas e, muitas vezes, porque esse trabalhador, em alguns casos, não está se reciclando. “Um médico hoje, por exemplo, que está acima de 50 anos, mas que está atualizado, não só nas redes sociais, no marketing, na parte comercial, é muito mais fácil esse médico ter mais pacientes, porque transmite mais confiança, experiência e background”, comenta Magalhães.
Diferença com mão de obra jovem
Segundo o mentor e gestor, a grande diferença desses trabalhadores mais jovens é que eles preferem não ter esse comprometimento, não apreciam ter cobranças de área e de metas.
Já o trabalhador mais maduro pode trazer à empresa um benefício de comprometimento. “Esse profissional não quer mais pular de galho em galho, ficar mudando de empresa. Pelo contrário, ele quer se fixar. Busca realmente construir uma história e, se possível, até se aposentar nessa empresa. E isso é um grande benefício que a empresa vai ter ao contratar pessoas de uma idade mais madura”, frisa ele.
Rogério Magalhães
Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará, é pós-graduado em Marketing pela FGV, em estratégia de marketing pela Universidade de La Verne (Califórnia – Estados Unidos), e em Administração Executiva Sênior pela UFRJ, além de especialista em vendas e marketing pela Universidade de Berry (Flórida – Estados Unidos) e em gestão empresarial pela Business School SP. Foi gestor comercial de empresas multinacionais como a farmacêutica Schering Plough e gerente comercial da Sanofi-Aventis. Tem diversas especializações em universidades e escolas internacionais.
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