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Exposição Colour Diving convida à reflexão sobre a vida

Exposição Colour Diving convida à reflexão sobre a vida

No próximo dia 3 de agosto, a artista plástica brasileira Ana Elisa Murta inaugura sua exposição “Colour Diving”, na Sala Brasil, na Embaixada do Brasil, em Londres. Com a utilização de técnicas envolvendo camadas de tintas, produtos encontrados no momento da sua criação, como folhas, esponjas, além de gestos expressivos, aplicação de texturas e cores vibrantes, as obras exploram as inspirações, sentimentos, a transformação e evolução contínua da vida.

“O conceito central da exposição é a contemporaneidade em um mundo em constante mutação. As criações refletem o universo VUCA (Vulnerable, Uncertain, Chaotic and Ambiguous) e a minha intenção é criar um diálogo ativo com o espectador, convidando-o a refletir sobre sua própria relação com a natureza, sua vida e o mundo ao redor. Não há certo ou errado, combinação de cores ou não, tudo é criado na inspiração do momento”, explica Ana Elisa Murta.

Um dos grandes diferenciais das obras da artista é que seus quadros não são assinados na parte da frente. Isso permite que ele seja exposto em qualquer posição, mantendo assim a obra viva, e em constante evolução, por meio de uma cocriação com a pessoa que a adquiriu. “Você já imaginou ter a possibilidade de criar uma nova obra, o tempo todo, a partir da forma que você deseja decide colocar o quadro em sua residência ou até mesmo o escritório? Esse é o sentido da minha arte, não só demonstrar a parte técnica, inspiracional, mas também envolver e incluir as pessoas em todo este processo.

Criação inusitada

Ana Elisa é conhecida por trabalhar com materiais naturais em suas criações artísticas. Ela utiliza colagens de folhas e elementos encontrados na natureza para compor suas obras, trazendo uma conexão especial entre arte e meio ambiente.

Vale destacar que a artista valoriza a sustentabilidade em seu processo criativo. Ela produz suas próprias tintas a óleo, utilizando pó de pedras minerais, garantindo que sejam atóxicas e sustentáveis. As pedras são cuidadosamente colhidas, em Belo Horizonte (MG), por moradores do entorno, promovendo o fomento da economia local e a valorização dos recursos naturais da região. “Ao escolher materiais sustentáveis e adotar práticas responsáveis em relação ao descarte, busco honrar a natureza e manter o ciclo da vida e da arte em equilíbrio”, explica.

O estilo da artista tem evoluído ao longo do tempo, permitindo-lhe explorar uma variedade de combinações de cores, texturas e experimentar novas formas de expressões abstratas. “Ao desafiar nossas percepções e questionar o status quo, as artes plásticas oferecem a possibilidade de uma experiência estética enriquecedora, transformadora e espiritual”, afirma.

A exposição, que estará aberta ao público até 16 de agosto de 2023, e representa um marco significativo na carreira da artista brasileira, que exibe sua arte, pela primeira vez, em um cenário internacional.

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Written by: Lucas Nóbrega

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