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Santa Teresa: Handred celebra dez anos com coleção que homenageia uma das regiões mais famosas do Rio de Janeiro

Santa Teresa: Handred celebra dez anos com coleção que homenageia uma das regiões mais famosas do Rio de Janeiro

Os relevos do bairro carioca inspiram primeira fase das peças, batizada de “Mirante”, e dão início à narrativa da marca na SPFW

Foto: Marcus Sabah

Neste ano, a marca carioca Handred, idealizada pelo diretor criativo André Namitala, completa dez anos tendo consolidado na moda brasileira uma identidade caracterizada por um vestir amplo e confortável, que usa matérias-primas naturais como fio condutor do desenvolvimento de seus modelos e tem a produção artesanal como um de seus traços básicos. Por isso, a Handred se define como um ateliê onde são criadas peças cheias de memória, com respeito ao tempo e o cuidado do olhar. Assim é que a coleção apresentada pela marca na última São Paulo Fashion Week, “Atelier”, destacou, em um fashion film, sua equipe de costureiras, alfaiates e modelistas, que exercem o ofício de fazer moda, parte fundamental do DNA da etiqueta, iniciando a celebração da primeira década da Handred.

Depois desse mergulho na essência do ateliê, elemento central da marca, a Handred entra em nova fase de festejos com o primeiro capítulo da coleção “Santa Teresa”, preview do que vai mostrar em seu desfile comemorativo na próxima edição da São Paulo Fashion Week, em novembro. O icônico bairro carioca inspira a linha por representar a força simbólica do Rio de Janeiro, cidade onde a Handred foi fundada, em sua identidade, ao mesmo tempo em que seus relevos e sua vista da Cidade Maravilhosa remetem ao ponto alto de uma jornada, através da qual se vê a distância percorrida ao apreciar a paisagem em toda a sua grandeza — um “Mirante”, o que representa bem a trajetória da marca até aqui. Por isso, o primeiro capítulo da coleção recebeu esse nome.

Essa primeira entrada é festiva, pensada para vestir os corpos e o baile numa festa a céu aberto. A alfaiataria é solene e sonha uma noite luminosa, mas também reencena os elementos que o ateliê traz para estes modelos no verão: pregas clássicas, fraques possíveis, transparências e cinturões. A nova linha é dividida em capítulos que representam fases de uma noite inesquecível, daquelas em que o sol desponta no horizonte sem que seja percebido e ainda se pressinta o mergulho da madrugada no início do dia.

Sedas, veludos e linhos aparecem sozinhos ou sobrepostos: com recortes, assimetrias e aplicações. Os acabamentos são minuciosos e artesanais, uma peculiaridade da marca, e agora enfatizam o clima de festa. Tecidos inéditos aparecem, como o linho gazeado, cuja trama é ampla e visível, e o guipir, bordado árabe vazado em que a própria auréola do tecido forma as mangas e bainhas. As texturas respiram para a pele sentir a brisa, numa coleção aberta aos bons ventos do futuro.

A paleta de cores mistura a lua com o breu, num contraste de luz e escuridão, o que pode ser visto nas peças em jeans traduzidas em linho, e pinceladas de azul presentes como pontos de luz.

A estampa da coleção traduz o lugar que a batiza e traz atmosfera de Santa Teresa, que equilibra natureza e arquitetura, frescor e memória, retratando as palmeiras e belezas esculpidas pelo passar dos anos e vistas de vários pontos do bairro. Essa paisagem emoldura a efervescência cultural, a grande presença da arte e das trocas criativas que se espalham pelas esquinas e ladeiras de Santa Teresa, moldam a região e são moldados por ela. A relação entre a arte e o bairro também é um aspecto fundamental do que levou André a adotá-lo como inspiração da coleção.

O encontro de arte, arquitetura e natureza com um visual único também faz de Santa Teresa um lugar que une gente de todos os cantos, em torno da música das ruas, do artesanato e dos eventos a céu aberto. Isso evoca os momentos de encontros e reencontros que o verão pede, especialmente após fases de isolamento tão presentes, e que a Handred também quer transmitir com o clima festivo da coleção: esbarrar em conhecidos, bem como descobrir novos lugares e artistas.

Subir até o Mirante é enxergar o tempo — e é também uma maneira de não só celebrar os últimos dez anos, mas de mirar os que estão por vir.

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Written by: Lucas Nóbrega

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