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Antonia Medeiros homenageia todas as mulheres com o single autoral ‘Salve Todas’, que chega dia 8 de março, dia da mulher, em todas as plataformas
A cantora e compositora lançará oficialmente a música – que viralizou nas redes sociais atingindo mais de 9 milhões de views e é totalmente produzida por mulheres – e faz show dia 13/3, no RJ
OUÇA “SALVE TODAS” NAS PLATAFORMAS DE MÚSICA:
“Um salve pras mulheres narigudas // Pras magras, pras barrigudas // Pras rainhas da nossa nação”. É com esses versos que a cantora e compositora carioca Antonia Medeiros, de 24 anos, apresenta “Salve Todas”, seu novo single autoral, uma canção que reverencia e convoca a união de todas as mulheres, e que estreia nas plataformas digitais em data mais do que apropriada: 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. A produção musical é assinada por Antonia e por Carol Mathias, que também gravou o baixo. E a faixa é totalmente produzida por mulheres, com Claudia Elizeu no piano, Daniela Spielmann no saxofone, Cris Ribeiro na bateria, Cristine Ariel na guitarra e Carol Vanni nos arranjos de sax. A mixagem e a masterização são de Mari Blue.
Somando mais de 9 milhões de views no TikTok, quase 70 mil no YouTube e mais de 1 milhão no Instagram, o vídeo de “Salve Todas” viralizou nas redes sociais assim que foi postado, em dezembro de 2021. Agora, o single chega às plataformas para lembrar a todas as mulheres que elas podem ser o que quiserem.
SHOW PRESENCIAL: Para comemorar o lançamento, Antonia fará um show autoral no Teatro Cesgranrio, dia 13 de março de 2022, domingo, às 19h, obedecendo a todos os protocolos de segurança. No repertório, além de “Salve Todas”, estarão as canções do seu mais recente disco autoral, “Motriz”, que completa um ano de lançamento na data.
Antonia Medeiros escreve e compõe desde criança. Em suas letras confessionais, traz reflexões e mensagens sobre suas vivências e experiências, e ainda gosta de aplicar um certo tom teatral e, às vezes, humor, nas suas narrativas. Com “Salve Todas”, não é diferente. A inspiração partiu de um episódio muito comum na vida de um adolescente: as “brincadeiras” que sempre ouviu por causa do nariz grande.
“O primeiro gatilho foi o fato de ser nariguda. Quando eu tinha 11/12 anos, alguns meninos da minha escola me zoavam muito por causa do nariz. Teve um menino que me disse assim uma vez: ‘eu gosto de todos os tipos de mulheres, mas pra mim não pode ter nariz grande’. Isso me marcou”, diz a artista, que para a capa do single, escolheu uma foto que deixasse o nariz em evidência: “É uma característica física que está fora do padrão e, por isso, é o que mais me fez questionar minha beleza. Hoje, não mudaria meu nariz por nada e quero que todas as crianças, adolescentes e mulheres narigudas também possam amar os seus”.
Para Antonia, vivemos numa época em que a imagem da mulher está diretamente ligada às representações do padrão que vemos na mídia e nas redes sociais. Assim, em “Salve Todas”, Antonia reverencia todas as mulheres que, assim como ela, têm caraterísticas fora do padrão. Desde que lançou o vídeo da música em suas redes, ela vem recebendo milhares de mensagens de mulheres, especialmente jovens, de todo o país, que se reconhecem e se identificam com a letra.
“O público do TikTok é muito jovem, muitas pessoas estão na fase em que eu estava quando isso aconteceu comigo. Recebi muitos áudios e mensagens de meninas muito novas me agradecendo. Isso me emociona muito”, frisa Antonia.
“Um cheiro pras devotas, pras miúdas // Pras hereges, pras peitudas // Todas moram aqui: No meu coração // Eu canto pras solteiras, pras casadas // Pras virgens, pras taradas // Pra vocês é que compus essa canção”.
‘Salve Todas’ também homenageia grandes ídolos da artista
Reverenciar as cantoras e as compositoras que vieram antes e abriram caminho para as artistas de agora também é um dos motes de “Salve Todas”. Em certo ponto da letra, Antonia cita Joyce, Zélia Duncan, Ana Costa e Teresa Cristina, algumas de suas maiores inspirações. Para a compositora, elas representam a construção da artista mulher para um lugar além do de intérprete.
“Existe um estigma das mulheres criadoras serem invisibilizadas, sempre existiu. Isso vem mudando. A cantora intérprete, por exemplo, por muitos anos foi retratada por uma ótica sexualizada, no lugar da diva que as pessoas vão admirar e querer. Nesse posto, a mulher é bem-vinda. Já na posição de criadora que é dona do seu próprio discurso, a visão muda. Mas graças às rainhas transgressoras que vieram antes de mim, as portas estão se abrindo, o jogo está virando e fico feliz demais por isso”, diz Antonia, que toca piano, violão, ukulele e define seu som como MPB.
Além das já citadas, Elza Soares, Rita Lee, Marisa Monte e Mart’nália algumas das suas principais referências musicais.
“Reverencio as artistas, produtoras, e, claro, compositoras // Delas nasce a minha inspiração // Também, das mães e das donas de casa // Liberdade é ter asa pra voar em qualquer direção // Joyces, Anas, Zélias e Teresas // Saibam que as suas grandezas inspiraram minha geração”
Filha da harpista Cristina Braga e do baixista Ricardo Medeiros, Antonia Medeiros está em plena atividade artística desde que concluiu o bacharelado em canto na UniRio, em 2019. Nos últimos anos, vem colecionando composições autorais, que culminaram em seu primeiro álbum, “Motriz”.
“Meu primeiro disco tem muitas canções de amor, porque eu estava perdidamente apaixonada. Então, nas minhas músicas, sempre trago o que sinto, o que me atravessa”, diz.
Antonia Medeiros também tem passagem pelo Teatro Musical e faz parte de dois grupos vocais: Ordinarius, com o qual já lançou três álbuns e fez turnê internacional; e o Consoantes. A carioca ainda tem projetos paralelos – todos autorais – com amigos como o cantor e compositor Rodrigo Torrero, e um duo com o namorado, Guilherme Imia, chamado Dois a Dois, que também já lançou clipes e um EP recentemente.
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