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Galerias do Projeto Latitude estão na Art Basel 23

Galerias do Projeto Latitude estão na Art Basel 23

De 15 a 18 de junho, a Art Basel 2023 reúne mais de 200 galerias da Europa, África, América do Norte, América Latina e Ásia, apresentando cerca de 4.000 artistas em diversas exposições simultâneas, na Basileia (Suíça) e arredores, promovendo encontros e criando uma semana de arte em toda a região.

Entre as expositoras confirmadas, as brasileiras A Gentil Carioca, Forte D’Aloia & Gabriel, Gomide&Co, Luisa Strina, Mendes Wood DM e Millan, levam curadorias que representam a essência do seu trabalho e a pluralidade dos seus artistas. As seis galerias são integrantes do Projeto Latitude – Platform for Brazilian Art Galleries Abroad, uma parceria da Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que visa promover a internacionalização do mercado brasileiro de arte contemporânea.

Dividida em setores com focos específicos, a feira, que é um dos eventos mais importantes de arte contemporânea no mundo, apresenta desde mostras de artistas renomados até trabalhos de artistas emergentes.

A Gentil Carioca homenageia e traduz o espírito boêmio contemporâneo do Rio de Janeiro. Uma cuidadosa seleção se senta à mesa. Os trabalhos passeiam pelas paredes, confabulam, descansam em cenas calorosas e participam das conversas que acontecem nestes ambientes acolhedores de distração. Na ocasião, a galeria apresenta novos trabalhos dos artistas: Agrade Camíz, Aleta Valente, Ana Linnermann, Cabelo, João Modé, José Bento, Josí, Laura Lima, Marcela Cantuária, Maria Laet, Maria Nepomuceno, Maxwell Alexandre, Novíssimo Edgar, OPAVIVARÁ!, Renata Lucas, Rodrigo Torres, Vinicius Gerheim e Vivian Caccuri, que compõem a atmosfera de formas diversas.

A Fortes D’Aloia & Gabriel propõe uma investigação da matéria, rastros e linhas. Esses três componentes da obra de arte, por mais fundamentais que sejam, não deixam de representar condições estruturais que os artistas continuamente subvertem, desafiam e transformam. Por exemplo, se abordamos as superfícies de colagem camufladas de Antonio Tarsis ou as escrituras em curto-circuito de León Ferrari, a consistência material do desenho e das marcações são postas em xeque. Analogamente, Adriana Varejão e Erika Verzutti escavam, rompem, expandem e erodem a superfície de suas obras, abrindo-as ao influxo de correntezas históricas e simbólicas. As estruturas em crochê de Ernesto Neto e as pinturas-objeto têxteis de Leda Catunda são compostas de formas macias e maleáveis, servindo de recipientes que permitem os objetos inanimados com que trabalham adquirir uma ressonância animada no espaço tridimensional. Mauro Restiffe, Iran do Espírito Santo, Jac Leirner, Valeska Soares, Frank Walter, Janaina Tschäpe e Marina Rheingantz completam a apresentação da galeria para o evento.

A Gomide&Co expõe uma curadoria de obras de Antonio Bandeira, Amadeo Luciano Lorenzato, Chico da Silva, Francisco Brennand, Frans Krajcberg, Nino (João Cosmo Felix), Hélio Melo, Julia Isidrez, Marcos Coelho Benjamim, Maria Lira Marques, Montez Magno, Mira Schendel, Ofra Grinfeder, Victor Brecheret, Sergio Camargo, Celso Renato, Shoko Suzuki, José Antônio da Silva, Madalena Santos Reinbolt. Esta seleção apresenta trabalhos de diferentes períodos e contextos, com foco nos povos indígenas que habitam o território brasileiro, os mitos e a paisagem circundante, oferecendo uma leitura única e revigorante da arte brasileira

A Galeria Luisa Strina traz uma seleção de trabalhos que enfatiza abordagens singulares no campo da arte contemporânea. Com artistas cujas trajetórias têm relevo no cenário nacional e internacional, a galeria procura trazer poéticas que questionam contextos históricos, espaciais, conceituais e políticos. Entre diferentes maneiras de ocupar e interagir com o espaço, destacam-se obras de Alexandre da Cunha, Marcius Galan, Mateo López e Leonor Antunes. A partir da interdisciplinaridade e da instalação, estão os trabalhos de Juan Araujo, Alfredo Jaar e Cinthia Marcelle. A seleção se complementa com uma investigação de materiais e gestos, com obras de Tonico Lemos Auad, Cildo Meireles, Mario García Torres, Anna Maria Maiolino, entre outros.

A Mendes Wood DM retorna à Art Basel, com uma apresentação que reflete seu portfólio múltiplo, com artistas nacionais e internacionais, em um contexto propício para a polinização cruzada de ideias. Entre os destaques estão os brasileiros Marina Perez Simão, que usa a abstração de formas divergentes para despertar sensações que partem do sentido da visão e desafiam a plasticidade da representação pictórica; Lucas Arruda e suas paisagens abstratas; Antonio Obá e sua figuração poética; e Solange Pessoa, que apresenta uma silhueta pintada em preto sobre branco sobre madeira de inspiração botânica, testemunho da sua relação duradoura com a terra e uso espirituoso de materiais orgânicos. Outros destaques são as obras de Patricia Leite, que vibra entre a abstração e a figuração, e Paula Siebra, com uma natureza morta – Frutas de cera (2023) – que reflete seu estilo polarizado e sonhador.

á a Millan marca presença com uma exposição solo de Ana Amorim. O projeto, com curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro, apresenta uma única e emblemática obra, “Large Canvas IV” (1991), contextualizando e apresentando pela primeira vez a um público global a singular prática da artista.

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Written by: Lucas Nóbrega

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