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Josyara e Juliana Linhares emocionam na última parte de Nordeste Ficção

Show-filme Nordeste Ficção dirigido por Johnny Massaro, Maria Trika e Marcus Preto pode ser visto até dia 7 de novembro, grátis, no site do Teatro Unimed.

Josyara é a convidada especial da última parte do show-filme Nordeste Ficção, com Juliana Linhares, que pode ser visto gratuitamente no site do Teatro Unimed. (Créditos: Pedro Pupo/Teatro Unimed)

Show-filme dirigido por Johnny Massaro, Maria Trika e Marcus Preto pode ser visto até dia 7 de novembro, grátis, no site do Teatro Unimed.

Está chegando ao final o show-filme Nordeste Ficção, estrelado pela artista potiguar Juliana Linhares, que pode ser visto com acesso gratuito no site do Teatro Unimed até o dia 7 de novembro. A terceira e última parte, que estreia nesta sexta-feira, 29 de outubro, às 21h, tem como convidada especial Josyara, apresentando com Juliana o grande sucesso Coito das Araras (Cátia de França). O espetáculo tem direção de Johnny Massaro, Maria Trika e Marcus Preto e realização da Dueto Produções.

Nesta parte final, chamada de o frivião que não deixa se aquietar OU eu não posso mudar o mundo mas eu balanço OU a sombra que me move também me ilumina, Juliana apresenta grandes sucessos, como É Mais Embaixo (Durval Vieira), música do repertório de Clemilda, e Galope Rasante (Zé Ramalho), um dos grandes sucessos do Zé Ramalho.

O show, de uma beleza e alegria que enchem os olhos e a alma, celebra o ser nordestino, toda a sua intensidade e diversidade, ao mesmo tempo em que estimula a reflexão sobre os diversos significados que podem ter esta palavra, como um poderoso processo de desconstrução de clichês.

“Se o Nordeste é uma invenção, como cantou Belchior, a arte segue sendo o meio para desconstruir narrativas e criar outros nordestes possíveis”, afirma Marcus Preto, diretor artístico do espetáculo. “Juliana tem uma maneira muito potente de expressar suas ideias. Entregue, aberta ao novo, cria ficções (e fricções) a partir de questionamentos de Nordeste. No filme, novas camadas de significados complementam sua performance explosiva”, explica o diretor Johnny Massaro.

“Com uma força intuitiva imensa, incansável e certeira, Juliana é como uma ponte para novas maneiras de ver o Nordeste e quem mora lá, uma ponte que aproxima, provoca, transforma e encanta”, analisa Maria Trika, que divide a direção com Johnny.

Segundo Juliana Linhares, a intenção é de que “as pessoas ampliem o olhar para a região e para os seus habitantes e entendam que tudo é bem mais complexo do que se pensa na maioria das vezes. Existe uma ideia de Nordeste mítica que foi construída ao longo dos anos e que habita o imaginário dos brasileiros”. O espetáculo acrescenta ainda mais significado ao álbum Nordeste Ficção, de forma complementar, mais potente, uma força intuitiva que enfrenta as barreiras de um conceito único.

Show-filme

Cenários, iluminação, maquiagem, enquadramento, edição, fotografia, repertório, tudo dá ainda mais relevo às questões apresentadas pelo álbum, assim como o figurino de Ronaldo Fraga, que recentemente desenvolveu uma coleção inspirada na cultura do sertão do Cariri. “As imagens têm muita força, criam ilusões, desconstroem ideias fixas. Queremos mostrar o nordestino universal, misturado e conectado ao mundo. Forte na delicadeza artística”, complementa Juliana.

Criando ficções e brincando com elas na imagem e na música, o show-filme apresenta um repertório plural que, segundo Juliana, “vem com uma sonoridade rica, que bebe na raiz e se embriaga no contemporâneo. Cada faixa virou um universo sonoro e – queríamos isso – várias identidades juntas. Quero que o público seja envolvido pela música ao vivo e sinta vontade de estar de novo ali na plateia, perto, cantando junto. Quero que sinta o corpo quente, a vontade da dança, do coro. E com isso eu quero reforçar a importância do nosso fazer, da nossa cultura, da arte que vive tempos tão desafiadores”.

Juliana se apresenta acompanhada por Wanessa Dourado (violino e rabeca), Elísio Freitas (guitarra) e Boka Reis (percussão). As duas primeiras partes do espetáculo, cada uma com sua própria identidade, já estão à disposição no site do Teatro Unimed.

A primeira, chamada de Ficção 1 :: eu quero é cantar pros meus OU conheço meu lugar, pérolas como Conheço o Meu Lugar (Belchior); Sou o Estopim (Antonio Barros/Cecéu), um clássico popular do Nordeste; Capim do Vale (Sivuca/ Paulinho Tapajós), o primeiro grande sucesso de Elba Ramalho; e belas produções mais recentes, como Menti pra Você (Karina Buhr). Na segunda, chamada de Ficção 2 :: quem é você pra derramar meu mungunzá OU escapulida proibida pro imaginário, Juliana apresenta algumas músicas muitos conhecidas do público, como o forró Tareco e Mariola (Petrúcio Amorim); Contrato de Separação (Dominguinhos/Anastácia), um clássico gravado por Nana Caymmi, Elba Ramalho e outros grandes nomes; Tesoura do Desejo (Alceu Valença), o maior sucesso do Alceu Valença nos anos 90, em que ele fazia dueto com Zizi Possi.

Juliana Linhares

Cantora e compositora nascida em Natal, Juliana Linhares também é a voz à frente da banda Pietá desde 2012, integrante do grupo Iara Ira, já trabalhou com João Falcão em A Ópera do Malandro e Gabriela, esteve ao lado de Angel Vianna no espetáculo O Tempo Não Dá Tempo, atua no musical A Hora da Estrela e em Contos Partidos de Amor e foi diretora assistente em Vamos Comprar um Poeta. Maria Trika é artista plástica, cineasta e crítica de cinema, fundadora da produtora The Boche Filmes, onde realiza trabalhos como diretora, roteirista, editora e diretora de arte. Foi assistente de direção de Johnny Massaro em filmes como A cozinha (2020) e Depois Quando (2019). Formado em cinema, Johnny Massaro é diretor e ator com diversos papéis em novelas, séries e minisséries na TV, onde estreou em 2005, e estará no elenco de Verdades Secretas 2 (Rede Globo).

Além disso no cinema, estrelou O Filme da Minha Vida (2017), dirigido por Selton Mello, entre outros filmes. No teatro, já trabalhou com nomes como Monique Gardenberg, João Fonseca, Bibi Ferreira e Daniel Hertz. Em 2021, foi um dos dez atores de Dez por Dez, obra de Neil Labute apresentada no Teatro Unimed em Casa. Marcus Preto é jornalista, produtor musical e diretor de arte. Em 2015, recebeu o Troféu APCA de Melhor Produção e Direção Artística, na categoria Música Popular, por Estratosférica. Álbum de canções inéditas da cantora Gal Costa, para quem produziu cinco espetáculos, três álbuns de estúdio e dois gravados ao vivo. Também produziu trabalhos de artistas como Erasmo Carlos, Silva, Nando Reis, Paulo Miklos, entre outros.

Projeto Teatro Unimed Em Casa

O show-filme Nordeste Ficção dá continuidade à programação 2021 do Teatro Unimed, como parte do projeto Teatro Unimed Em Casa. Estreou em 2020 com Luis Miranda, em Madame Sheila, e seguiu em 2021 com o espetáculo Dez por Dez. Obra de Neil LaBute adaptada pelos Irmãos Leme e protagonizada por Angela Vieira, Bruno Mazzeo, Chandelly Braz, Denise Fraga, Eucir de Souza, Ícaro Silva, Johnny Massaro, Leopoldo Pacheco, Luisa Arraes e Pathy Dejesus. O filme-concerto Criolo Samba em 3 Tempos e, mais recentemente, o programa de entrevistas Hora de Naná, comandado por Naná Karabachian, que reuniu um time de estrelas formado por Ana Carolina, Reynaldo Gianecchini, Mart’nália, Seu Jorge, Elias Andreato e Claudia Raia.

O Teatro Unimed Em Casa é uma iniciativa comprometida em levar a produção artística inédita e de qualidade até onde as pessoas estão, contribuindo para aumentar o acesso gratuito à cultura em tempos de isolamento social.

“É uma honra para a Central Nacional Unimed colaborar para levar um pouco da alegria e energia do Nordeste ao grande público. Acreditamos que a arte e o entretenimento funcionam como um apoio importante na conquista de uma saúde plena, repleta de bem-estar e de bons momentos. O Teatro Unimed novamente se posiciona como parceiro do cooperativismo médico e da sociedade, fomentando a importância e a necessidade da cultura para o povo brasileiro”, afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Central Nacional Unimed.

“Uma das grandes forças do Brasil está em sua diversidade, na formação do seu povo, na multiculturalidade. Como agentes fomentadores da livre produção cultural, o palco do Teatro Unimed tem a honra de receber – e compartilhar com o mundo – este lindo espetáculo, que encanta, emociona, diverte e faz pensar”, declara Fernando Tchalian, CEO da desenvolvedora Reud, controladora do Teatro Unimed.

Como tem feito durante todo o período de pandemia, o Teatro Unimed chama a atenção para iniciativas de apoio a profissionais das artes, fortemente afetados pela momento em que diminuiu a produção de espetáculos. Com o show-filme Nordeste Ficção, o público será convidado a apoiar o GAMI – Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes do RN (@gamimulheres). Projeto que promove a formação, a profissionalização e a cidadania para meninas, jovens e adolescentes no Rio Grande do Norte, com ações educativas em artes e esportes. Iniciativas anteriores foram dedicadas ao Backstage Invisível, Fundo Marlene Colé e à APTR – Associação dos Produtores de Teatro.

Todos os profissionais envolvidos com as filmagens de Nordeste Ficção tiveram contínuos registros de condições de saúde, sendo submetidos a testes periódicos pela rede de medicina diagnóstica Alta Excelência Diagnóstica, referência em tecnologia, inovação e qualidade médica, com foco no atendimento humanizado.

Além disso, como tem sido prática cotidiana do Teatro Unimed e do Edifício Santos-Augusta, realizou-se todo o protocolo de praxe de ações anti-Covid, com higienização contínua de equipamentos, acessórios, pisos e ambientes, uso de máscara obrigatório generalizado, higienização periódica das mãos, amplo distanciamento social e desinfecção diária dos locais.

 

 

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Written by: Ana Leichiringue

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