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Placas solares geram economia e valorizam imóveis
As placas solares ganharam o coração dos brasileiros, e se tornaram um objeto de desejo para muitas pessoas. O resultado foi um aumento do consumo de energia limpa que brilha como a luz do sol diante dos olhos: somente entre janeiro e setembro deste ano, a geração de energia solar instalada no Brasil chegou aos 3 gigawatts, superando os 2,5 gigawatts de todo o ano de 2022, segundo informações do Ministério de Minas e Energia.
Um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostra que já existem no país mais de 2 milhões de painéis instalados em casas, edifícios, comércios, galpões, fábricas, fazendas e até mesmo em pequenos terrenos. Até 2040, a captação solar deverá responder por aproximadamente 31% de toda a produção energética do país.
Há bons motivos que vêm seduzindo os cidadãos a recorrerem às fontes fotovoltaicas. O principal deles é a economia, ocasionada pela redução da dependência das concessionárias de energia. Empresas que operam no setor estimam que a redução da conta de luz pode chegar a 95%. Além disso, o consumidor pode optar por instalar mais painéis, produzindo energia excedente para direcionar a outras instalações em seu CPF ou CNPJ.
“A energia solar se converteu numa grande oportunidade de negócio, porque não apenas alia economia e sustentabilidade como também valoriza o imóvel onde há placas instaladas”, explica João Borges, sócio e gestor de contratos, da Projelet, empresa especializada em soluções inteligentes para a construção civil.
Ele afirma que essas vantagens acabaram impactando também o setor da construção civil, onde quase a totalidade dos projetos imobiliários passaram a incorporar a instalação do sistema com painéis fotovoltaicos. “Como a forte demanda por painéis e os estímulos fiscais vêm promovendo a redução dos preços, isso viabiliza a adoção da fonte solar aos projetos residenciais, comerciais e industriais. Tornou-se uma solução que vale a pena, até por ser uma tendência inevitável num futuro próximo”, afirma.
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