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40% de toda a população já teve dermatite seborreica ou apresenta episódios em determinadas épocas, como no frio
Também conhecida como caspa, a dermatite seborreica é caracterizada por uma inflamação crônica da pele, gerando vermelhidão, prurido e descamação em algumas áreas da face e no couro cabeludo. Pode ter origem genética ou ser desencadeada por agentes externos, como alergias, situações de fadiga ou estresse emocional, álcool, medicamentos, excesso de oleosidade, presença do fungo Pityrosporum ovale e a baixa temperatura.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 40% de toda a população já teve dermatite seborreica ou apresenta episódios em determinadas épocas, como no frio. “Neste período, o tempo de maturação celular diminui, aumentando a descamação. Além disso, a exposição ao sol acaba sendo menor, prejudicando o auxílio da radiação ultravioleta no combate à dermatite seborreica”, explica o Dr. Renato Pazzini, dermatologista pela USP, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Membro do Corpo Clínico dos Hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz.
Para evitar o desconforto dos pontos brancos no couro cabeludo, que chegam a aparecer nas roupas, o especialista pontua 5 dicas para controlar a dermatite seborreica:
O frio não dá o menor ânimo para lavar os cabelos, certo? No entanto, se você já tem propensão à descamação do couro cabeludo, precisa encarar o chuveiro, nem que seja em dias alternados. Com a cabeça lavada, você consegue manter a área higienizada e livre de fungos.
Primeiramente, nada de água pelando. A temperatura correta é a morna. Segundo Renato Pazzini, a água quente estimula a oleosidade do couro cabeludo. Já o shampoo deve conter ativos como ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e antifúngicos (consulte o dermatologista). Aplique apenas na raiz, massageie bem o couro cabeludo, deixe agir por alguns minutos e enxague bem para retirar todo o produto.
Em relação ao condicionador, evite passar na raiz, pois os resíduos dos produtos se acumulam no couro cabeludo, aumentando a oleosidade e as chances de piora da dermatite seborreica. O correto é passar o creme longe da raiz até as pontas.
Mesmo no frio, evite usar toucas, chapéus, bonés, lenços ou qualquer outro acessório que cubra a cabeça. “Isso aumenta a temperatura do couro cabeludo e, consequentemente, a produção de sebo”, diz Renato Pazzini.
Prender o cabelo molhado, seja com coque, elástico ou fivela, dificulta a secagem, aumentando a umidade no couro cabeludo e favorecendo a dermatite seborreica.
Os fios úmidos e abafados tornam o travesseiro um ambiente favorável para a proliferação de fungos. Nesta situação específica, o fungo que surge com mais frequência é o Malassezia spp, que causa a descamação da derme e até a queda dos cabelos.
“Outros cuidados podem ajudar a controlar ou combater a dermatite seborreica, como retirar completamente o shampoo e o condicionador dos cabelos (para evitar resíduos), enxugar bem a cabeça, evitar o uso de roupas sintéticas (que costumam reter o suor) e, claro, rever conceitos como a alimentação e o estresse em excesso. Caso a dermatite seborreica persista ou piore, busque um dermatologista, que irá avaliar sua inflamação e indicar o tratamento adequado”, finaliza Renato Pazzini.
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