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Conheça curiosidades sobre os motéis da Coreia do Sul

Conheça curiosidades sobre os motéis da Coreia do Sul

Setor no país asiático guarda semelhanças com os motéis brasileiros. Em 2023, projeto levará empresários do setor para conhecer motéis de Taiwan

Em maio de 2022, os empresários Felipe Martinez e Leonardo Dib, proprietários da LHG (Lush Hospitality Group) e atuantes no setor de motéis, juntamente com Rodolfo Elsas e Beto Discher, diretores do Guia de Motéis, embarcaram para Seul, na Coreia do Sul. O objetivo dessa viagem foi conhecer de perto os estabelecimentos do país asiático.

Com o impacto de visita e os insights reunidos pelo grupo de empresários, a LHG e o Guia de Motéis decidiram criar o projeto “Em busca dos melhores motéis do mundo” (www.mundo.guiademoteis.com.br), que levará um grupo de 15 empresários para conhecer motéis de outros países como Taiwan, Japão e México. Em 2023, a expedição moteleira irá conhecer motéis de Taiwan e a viagem já tem data marcada: a ida será em 5 de novembro e a volta no dia 16 do mesmo mês. O projeto superou todas as expectativas e as 15 vagas para Taiwan foram preenchidas.

“Voltamos para o Brasil empolgados, primeiramente entendendo que nosso país é um grande player do setor e fonte de inspiração para os motéis do mundo e, por outro, entendendo o quanto é importante beber de novas fontes para inspirar a inovação em nossos negócios”, destacam os diretores da ABMotéis. Conheça a seguir algumas curiosidades dos motéis da Coreia do Sul e suas semelhanças com o setor no Brasil.

1. Do ostracismo à reinvenção
Os motéis da Coreia do Sul estão inseridos em contexto similar ao que é visto no Brasil: motéis que foram prósperos em períodos passados caíram no ostracismo e precisaram se reinventar. E, assim como no Brasil, os motéis por lá também são negócios de família. Em sua maioria, são prédios verticais e, no geral, bem localizados. Os motéis mais rentáveis possuem entre 50 a 60 quartos.

2. Retrofit e foco em casais
A boa localização, aliada a marca negativa da palavra motel que se associou à baixa qualidade por anos, fez com que diversos empresários sul-coreanos reformassem a fachada e os quartos, trocando a palavra motel por hotel. Além do “H” no nome, os negócios foram reposicionados para um modelo híbrido, uma mistura de hotel com motel em que existe a oferta de preços por período com foco nos casais da cidade, mas também é possível contratar por diária, com captação de turistas.

3. Ambientes instagramáveis
O lifestyle do coreano jovem é centrado na tecnologia e praticidade. Eles são extremamente conectados e grandes usuários de redes sociais. Um hobby curioso do coreano é se divertir indo em casal ou em grupo a uma das diversas lojas de cabines de fotos espalhadas pela cidade para bater foto. As lojas dispõem de várias fantasias para incrementar a experiência. Com base neste comportamento, os motéis sul-coreanos trouxeram espaços de convivência social, localizados nos lobbies ou rooftop. Alguns dispõem de piscina com vista e serviço de bar e restaurante. Os jovens frequentam os espaços “instagramáveis” para curtir e fazer selfies antes de seguirem para o quarto e aproveitar da intimidade.

4. Networking com gigante de hospitalidade
Durante a viagem, o grupo de moteleiros se encontrou com Lee Su-Jin, fundador da Yanolja, gigante do setor de hospitalidade e hoje a maior plataforma de reservas de hotéis e motéis da Coreia do Sul. Yanolja teve um começo extraordinário em sua jornada na indústria da hospitalidade. Seu fundador deu os primeiros passos como gerente de um modesto motel. Esse ponto de partida, embora incomum, permitiu-lhe imergir profundamente nos detalhes operacionais e nas nuances das expectativas dos clientes nesse ambiente peculiar. Durante a viagem, os diretores da ABMotéis puderam visitar motéis recém-renovados da gigante de hospitalidade sul-coreana e puderam contar um pouco do mercado brasileiro de motéis e seu processo de reposicionamento ao empresário sul-coreano.

5. Reservas por aplicativo
As reservas nos motéis sul-coreanos são feitas em sua maioria por meio de aplicativos para reserva frente ao modelo de check-in balcão, o oposto do que é feito no Brasil, mostrando a tendência de crescimento do canal online frente ao offline.

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Written by: Lucas Nóbrega

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