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Após 50 anos desde o primeiro uso da Toxina Botulínica, em 1973, pela primeira vez uma nova fórmula do produto promete uma durabilidade duas vezes maior, se comparada às marcas atuais disponíveis no mercado.
A daxibotulinumtoxinA-lanm (Daxxify) – que continua sendo injetável – só começa a perder efeito depois de sete meses da aplicação. Já os produtos existentes têm durabilidade entre três e quatro meses.
A nova toxina botulínica também é derivada de uma bactéria, utilizando o mesmo mecanismo de ação das concorrentes.
No entanto, um novo arranjo químico durante o processo de estabilização da toxina promete maior duração. O Daxxify encontrou uma maneira de manter a fórmula estável com tecnologia de peptídeos, em vez da proteína animal ou soro humano, que normalmente era usado.
“Isso resultou em uma toxina com uma duração superior às anteriores – 80% dos pacientes mantiveram a ação da toxina por 4 meses e 50% com 6 meses. E uma minoria de até 8 meses de duração”, explica Amarilis, que atua na Clínica Núcleo da Pele, localizado no 8 andar do Eco Medical Center em Curitiba.
Redução da durabilidade na pandemia
A preocupação com a durabilidade do Botox se intensificou na pandemia da Covid-19, quando pacientes começaram a perceber que os resultados estavam durando menos. Amarilis explica que esse efeito acontece devido ao processo inflamatório provocado pelo vírus. “Com a pandemia da sars-covid, tivemos vários pacientes se queixando da redução da ação da toxina após infecção, isso se deve principalmente ao processo inflamatório generalizado que o vírus causa no organismo, reduzindo o tempo de ação da toxina e fazendo a musculatura retornar sua contração mais rapidamente”, afirma.
Outros fatores também influenciam na redução da durabilidade do Botox, como a perda de colágeno durante o envelhecimento, o excesso de atividade física e pessoas que são muito expressivas.
Para preservar a durabilidade do tratamento, a dermatologista recomenda a associação com outros procedimentos que induzem um aumento do estímulo do colágeno na pele, como os bioestimuladores e o ultrassom microfocado.
“Esses procedimentos aumentam o colágeno na pele, deixando-a mais densa e contribuem para maior durabilidade da toxina. Outro cuidado que os pacientes devem ter é evitar exposição solar intensa, que acelera a degradação da matriz extracelular, e consequentemente nosso colágeno, assim como o consumo excessivo de carboidratos, bebidas alcoólicas e tabagismo”, afirma Sand.
Existem cinco diferentes marcas de toxinas botulínicas. A substância é produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum que paralisa o movimento dos músculos no local onde é aplicada.
O processo é realizado por meio de estímulo elétrico para a contração de um músculo, que parte do cérebro, atravessa a medula espinhal e corre pelos nervos até o seu ramo mais fino. A passagem da informação entre o nervo e o músculo é feita com a liberação de uma substância chamada acetilcolina, liberada pelo nervo. A toxina botulínica age através do bloqueio da liberação desta substância pela terminação do nervo. “Se o músculo não recebe a acetilcolina, ele não contrai. Assim, a toxina botulínica paralisa a musculatura, bloqueando a informação do estímulo elétrico de chegar até o músculo”, diz Amarilis.
A substância é utilizada, além da dermatologia, em procedimentos ortopédicos, oftalmológicos, odontológicos, neurológicos e outros.
Núcleo da Pele
O Núcleo da Pele conta com uma equipe de dermatologistas que atuam no tratamento de doenças da pele, cabelo e unhas. No local também é possível realizar procedimentos estéticos e clínicos, de forma segura, e minimamente invasiva.
O Núcleo da Pele está situado no Eco Medical Center – complexo que reúne mais de 200 médicos de 35 especialidades e exames. As consultas podem ser agendadas pelo site, pelo aplicativo e também no próprio local. O complexo médico aceita mais de 66 planos de saúde.
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