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A dificuldade de sono do bebê e as memórias intra-uterinas

A dificuldade de sono do bebê e as memórias intra-uterinas

Milhares de famílias comprovaram essa relação com a melhora surpreendente no sono dos filhos — embasada na centenária Psicologia Pré-Natal. Quanto antes o tratamento terapêutico for iniciado para identificar as causas emocionais por trás do sono difícil, mais eficaz será o resultado.

O sono é uma necessidade fisiológica humana e deixa mães e bebês estressados quando esse descanso fundamental não acontece por longos períodos. A maior queixa dos pais com a chegada de um filho é o sono agitado, com vários despertares à noite, sonecas curtas e sem qualidade durante o dia e muita irritação do bebê que não descansou, bem como da mãe que está física e emocionalmente exausta. A privação de sono, por consequência, acaba afetando negativamente toda a família, se tornando um grande desafio que pode durar meses e até anos.

A terapeuta materno-infantil Olivia Tani (@olivia_tani no Instagram) acredita que essas características já são suficientes para as mães identificarem as prováveis causas emocionais do sono irregular dos filhos e começarem a tratar a criança para amenizar os sintomas. Segundo a terapeuta, a forma como o cérebro do bebê se estruturou durante a gravidez tem influência, principalmente, do estresse vivenciado no período gestacional.

“O bebê que não consegue ter um sono reparador está comunicando que algo não está bem. As mães costumam achar que é uma fase, algum período passageiro de salto de desenvolvimento ou que o sono picado acontece por algum desajuste na rotina ou higiene do sono inadequada. Mas mesmo organizando estes fatores externos, muitas vezes não se observa melhora na qualidade do sono. E ainda que se aguarde a tal fase passar, o sono continua disfuncional com o passar dos meses, chegando a se prolongar por anos.

O problema é que todo o estresse vivido pelo bebê pela falta de descanso adequado acaba impactando em seu desenvolvimento neuronal. E os prejuízos começam a ser percebidos de forma mais evidente na idade escolar, quando a criança apresenta algum grau de hiperatividade ou dificuldade de aprendizagem.

Se um adulto que atravessa longos períodos sem sono de qualidade sofre com um prejuízo em sua memória e capacidade de concentração, não é difícil de imaginar o impacto que a falta de sono tem no cérebro de um bebê que está em altíssima velocidade de desenvolvimento e é extremamente sensível ao estresse.

Entendemos quando um adulto que está sob estresse por conta de problemas no trabalho, no relacionamento, viveu um trauma como um luto ou acidente tem o seu sono afetado – mesmo tendo uma rotina organizada ou fazendo uma higiene do sono.

Da mesma forma, um bebê também não consegue relaxar e dormir um sono profundo e tranquilo quando está emocionalmente abalado. Por isso é importante cuidar das causas emocionais desde bebês.” – explica a terapeuta Olivia Tani.

Alguns estudos sobre a Psicologia Pré-Natal — ciência que se originou há mais de 100 anos no mundo — atestam a relação entre a má qualidade do sono do bebê e as memórias intrauterinas. E as milhares de clientes da Olivia comprovaram essa relação por meio de suas experiências e relatos positivos após cuidar das emoções dos filhos vividas na gravidez.

“É comum as mães acreditarem que os bebês se incomodam apenas com dor, fome, sede, frio ou calor. Mas estamos falando de um ser humano completo que tem consciência, pensamentos e emoções desde que estava sendo gestado e isso hoje já foi amplamente comprovado cientificamente”, enfatiza Olivia.

Para a terapeuta, quando a criança tem maior dificuldade para dormir de forma reparadora, o sono é leve ou agitado e/ou com episódios de terror noturno, existe claramente alguma memória traumática que impede o sistema nervoso de relaxar profundamente. E essa memória normalmente está relacionada com o período intrauterino ou a forma como ocorreu o nascimento.

“É resultado do que o bebê sentiu nas experiências marcantes vividas por sua mãe enquanto seu cérebro estava em intensa formação, ou seja, na gestação e no nascimento. E, para isso, intervenções superficiais não são suficientes para resolver, é preciso terapia para cuidar do estado emocional dos bebês”, diz Olívia.

Ainda de acordo com a especialista, as emoções da mulher gestante chegam até o bebê em formação através de toda a neuroquímica dos hormônios que circulam em sua corrente sanguínea. E principalmente o cortisol – hormônio do estresse – impacta não só a forma como o cérebro, os órgãos e o corpo vão se desenvolver, mas também na formação da psiquê e personalidade do indivíduo ao longo da vida.

Como exemplo, mulheres que passaram por estresse frequente na gestação (seja no trabalho ou no relacionamento), tiveram depressão gestacional ou algum outro risco de saúde, passaram por luto, acidente ou algum trauma, sentiram preocupação excessiva em sofrer uma perda gestacional ou se o estresse foi pelo fato de ter engravidado em um momento indesejado, há grandes chances de terem filhos com um sono disfuncional.

Também tem grande impacto a forma como ocorreu o nascimento do ponto de vista da experiência do bebê: se houve risco de vida a ele ou à mãe, se foi um parto difícil com uso de fórceps ou extrator à vácuo, se precisou ser internado após o nascimento, etc. Tudo isso deixa memórias traumáticas profundas que vão repercutir não apenas no sono, mas em sua personalidade e comportamentos durante o crescimento do filho. É o que ela chama de “linguagem invisível das crianças”, pois cada uma comunica através das suas dificuldades os impactos do que foi vivido desde o início de sua vida.

Com esse novo olhar para os bebês é possível cuidar mais a fundo da origem das diversas dificuldades com o sono dos filhos, mas também expandir a consciência para toda a sociedade da importância de se proteger as gestantes durante o período crucial de formação de um novo ser humano.

Quem é Olivia Tani?

Olívia Tani é mãe de duas crianças, terapeuta holística materno infantil e ajuda mães que não encontraram nos tratamentos “convencionais” as melhorias que buscavam para as dificuldades dos filhos.

Enfrentou muitas dificuldades no puerpério do primeiro filho. E, após o nascimento do segundo, o primogênito teve uma mudança brusca de comportamento. Para enfrentar as dificuldades com a maternidade, ela foi em busca de estudos e terapias. E foi fora do Brasil que encontrou a solução que mais fez sentido, de olhar para os filhos desde a sua origem.

O conhecimento que ela divulga hoje tem embasamento científico, porém ainda é pouco conhecido no Brasil. Por ter obtido os resultados que buscava de forma rápida e surpreendente, Olívia sentiu que sua missão no mundo era propagar esse conhecimento para outras mães que enfrentam tantos obstáculos na maternidade. Já são mais de 7 mil mães ajudadas desde 2016 e hoje conduz uma comunidade de centenas de mães que aprendem várias terapias para utilizarem no cuidado das diversas dificuldades dos filhos atuando desde as memórias intrauterinas.

Olívia é terapeuta holística com especialização em Psicologia Pré e Peri Natal, única brasileira a integrar a turma de 2018 do curso Pre Natal, Birth and Attachment Psychology (Psicologia Pré-Natal, do Nascimento e Vínculo) com Myrna Martin, Elsa Asher e Chanti Smith, nos Estados Unidos. E associou este conhecimento à constelação familiar, terapia floral e Thetahealing ®

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Written by: Lucas Nóbrega

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