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“Bebê grudinho”: comportamento pode sinalizar traumas

“Bebê grudinho”: comportamento pode sinalizar traumas

Crianças que desde o nascimento demonstram ter grande dificuldade ao se separar da mãe podem estar comunicando que sofrem de lembranças de medo e insegurança que sentiram juntamente com sua mãe durante a gestação. Quando o bebê quer ser amamentado o tempo todo mesmo quando talvez não esteja com fome, quando chora e sofre muito com qualquer separação da mãe – mesmo que seja por alguns instantes – quando não consegue relaxar e dormir longe do colo da mãe, isso precisa ser olhado com mais atenção. Afinal, esse sofrimento, quando em intensidade, é causador de estresse para ele e para a mãe.

Segundo a terapeuta materno-infantil Olívia Tani (@olivia_tani no Instagram), esses comportamentos são sinais clássicos de que a criança está comunicando uma experiência difícil vivida enquanto ainda estava sendo gerada e/ou na forma como ocorreu seu nascimento e suas primeiras horas de vida.

“Se a mãe sentiu preocupação e medo intensos durante a gestação por ser uma gravidez de risco, ou se houve algum aborto antes desta gestação e o medo de vivenciar uma nova perda foi forte, se a mãe passou por um episódio de luto ou separação do pai do bebê… Essas são as situações negativas mais comuns que acabam influenciando na formação da personalidade do bebê inseguro e apegado constantemente. Quando as mulheres se sentem inseguras e emocionalmente abaladas na gravidez, esses sentimentos chegam até o bebê, ficam gravados na memória celular e na memória inconsciente e isso acaba refletindo em seus sentimentos e comportamentos”, explica Olívia.

A ciência explica o fenômeno: quando a mãe passa por qualquer experiência estressante ou traumática na gravidez, libera uma série de hormônios como adrenalina, cortisol e noradrenalina na corrente sanguínea. O feto que é nutrido pelo sangue da mãe, recebe a mesma carga de neurormônios em seu corpo e estes neurotransmissores alteram a arquitetura cerebral do bebê, que está em altíssima velocidade de formação e é extremamente sensível à presença de estresse.

Além das vivências intrauterinas, a maioria dos registros traumáticos de medo nos bebês acontece na forma como ocorreu o parto ou nas experiências vividas logo após o nascimento. Se foi um parto de risco onde sua mãe sentiu medo pela sua própria vida e/ou do filho, se foi um parto de emergência por conta de alguma complicação, se houve intervenções durante ou após o parto em que o bebê se sentiu ameaçado (como o uso de fórceps, extrator à vácuo, separação após o parto para procedimentos ou internação), os danos emocionais no bebê são intensos e repercutem do nascimento à vida adulta, se nunca forem tratados.

Segundo a terapeuta, o comportamento de querer ficar “grudado” na mãe 24h por dia é sua maneira de comunicar suas memórias de medo, intrauterinas ou de nascimento. Afinal, os bebês são seres que tem sentimentos e os expressam da forma que conseguem com os recursos que tem em cada fase de desenvolvimento. Ela assegura que cada bebê manifesta a sua forma, em seus comportamentos e personalidade, uma repetição das impressões que viveu desde que foi concebido.

E identificar esses traumas em bebês com poucos meses de vida é desafiador e pouco falado mesmo entre os profissionais no Brasil.

“Independentemente da causa desse desconforto e do momento em que ele aconteceu, é preciso saber que existe solução independentemente da idade da criança. A criança não precisa começar a falar para a mãe investigar e descobrir o problema. Várias terapias holísticas acessam essas memórias celulares e inconscientes. Elas são capazes de localizar a causa do trauma e também o protocolo certo para o tratamento de cada caso. E o ideal é que aconteça o quanto antes, nos primeiros 18 meses de vida.”

Olívia já ajudou mais de 7 mil mães a vencer seus traumas e mudar a insegurança de seus filhos. “As terapias holísticas realmente ajudam porque vão muito além de tratar na superfície, cuidamos do seu humano por completo. Eu desenvolvi um método onde vou conduzindo as mães, passo a passo, numa jornada de autocura para elas e seus filhos. Com isso, os traumas são cuidados na origem. Esse é um caminho de tratamento com benefícios que os filhos vão levar para a vida inteira. E quanto antes realizarem esses programas de terapia, melhor para as crianças.’, finaliza.

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Written by: Lucas Nóbrega

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