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A terapia consiste em estruturar a família, liberar bloqueios e tratar situações mal resolvidas trazidas de geração em geração.
As questões vivenciadas por gerações anteriores com pais, avós, antepassados e não harmonizadas, podem inconscientemente influenciar e afetar a vida atual através de comportamento e padrões repetidos.
Juliana Viveiros, espiritualista na plataforma iQuilíbrio explica que para facilitar essa libertação de bloqueios, a constelação familiar tem sido muito benéfica para aqueles que desejam desbloquear traumas, sentimentos e sensações ruins.
A constelação familiar consiste em estruturar uma família e integrar os que se perderam para que haja harmonia entre todos. É uma técnica que traz uma sensação de alívio, leveza e muitas vezes mudanças profundas. Com aplicação terapêutica trazida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, busca resolver conflitos familiares que atravessam gerações. À primeira vista, a técnica tem conteúdos que se assemelha a um psicodrama por conta da dramatização das situações.
Essa influência não fica restrita apenas aos familiares que fazem parte da nossa convivência diária, mas a toda a nossa rede familiar de antepassados. Viveiros explica que a constelação é uma terapia breve, onde são trabalhados temas como: ressentimentos em relação às pessoas da família, principalmente pai e mãe; ciúmes; baixa autoestima; desmotivação, não se sentir merecedor de coisas boas; padrões limitantes de comportamento, que se repetem nas gerações seguintes ou anteriores; questões emocionais (medo, angústias e fobias); questões profissionais: (dificuldades financeiras, padrões repetitivos), entre outros.
Para que possa fluir, devem ser considerados os três conceitos conhecidos como Leis do Amor:
Pertencimento: Todos os membros do grupo têm o mesmo direito de pertencer.
Hierarquia: O membro que veio antes tem precedência ao que veio depois.
Equilíbrio: Deve existir um equilíbrio de troca entre dar e receber nessas relações.
“Quando as leis são desobedecidas e ignoradas ou rompidas geram um “peso” sobre o sistema, e algum membro do grupo inconscientemente se vincula a este desajuste, até que seja visto e incluído” – pontua a espiritualista.
Na constelação familiar em grupo a participação pode ser feita de duas maneiras: Constelar: para quem deseja um problema específico e Participar: para quem deseja assistir ou conhecer o trabalho, e se for chamado e estiver disponível poderá participar da constelação do cliente.
O cliente coloca a questão que quer trabalhar e a partir disso são escolhidas pessoas para participar como membro do sistema. É como se fosse um teatro sem roteiro, os representantes passam a sentir, ter sensações, sentimentos e movimentos que estão relacionados com os papéis que estão representados e o facilitar acompanha a dinâmica que surgir.
Com a pandemia todas as terapias aconteceram e ainda costumam acontecer de forma remota. Com constelação familiar não é diferente. O online traz o mesmo processo que o presencial, só que de forma diferente. Geralmente é feita por chamada de vídeo, em um local tranquilo, silencioso e individual.
“Com a constelação familiar online ou presencial somos capazes de nos livrar dos ciclos viciosos que prenderam diversas gerações e encontrar as respostas para formas que agimos sem nem entender o porquê mas que faziam parte dessa consciência que nos empurrava para a mesma direção sempre”, finaliza.
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