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Instituto Cultural Vale celebra o Abril Indígena

Instituto Cultural Vale celebra o Abril Indígena

Durante o mês do Abril Indígena, o Instituto Cultural Vale promoverá, por meio de projetos patrocinados e de um de seus espaços, programações dedicadas à celebração da cultura dos povos originários em diferentes cidades do Brasil.

Em São Paulo, no Museu da Língua Portuguesa, quatro filmes produzidos pelo Centro Cultural Vale Maranhão serão exibidos dentro da programação de encerramento da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, patrocinada pelo Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Os curtas-metragens foram gravados para compor a programação do Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas em 2021, evento do CCVM dedicado à pluralidade musical dos povos originários.

Serão exibidos os filmes: Kukuho – Canto Vivo Waujá, com direção de Takumã Kuikuro (MT) e Histórias e Cantos Indígenas Guajajara & Kanela, com o povo Kanela Ramkokamekrá da aldeia Escalvado, terra indígena Kanela em Fernando Falcão (MA) e o povo Guajajara Tentehar das aldeias Lagoa Quieta, terra indígena Arariboia em Amarante (MA), e Maçaranduba, terra indígena Caru, em Alto Alegre do Pindaré (MA). Os três curtas-metragens tem direção de Diego Janatã e Djuena Tikuna.

“A exposição temporária Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação tem articulação e patrocínio máster do Instituto Cultural Vale e está em exibição no Museu da Língua Portuguesa, na Capital Paulista, até o próximo dia 23 de abril. Mas todos podem conferir, a qualquer tempo, a versão virtual da mostra pelo site nheepora.mlp.org.br e explorar o seu conteúdo, que traz um pouco da riqueza das línguas e culturas dos povos originários do nosso país”, conta Marília Bonas, Diretora Técnica do Museu da Língua Portuguesa.

O Centro Cultural Vale Maranhão, espaço mantido pelo Instituto Cultural Vale em São Luís, realizará de 18 a 20 de abril o II Seminário de Arte, Educação e Cultura, com o tema Além da escola: caminhos indígenas da arte-educação. A proposta do seminário é promover o encontro do público com educadores e pesquisadores indígenas e não-indígenas para discutir como os projetos de arte-educação têm sido conduzidos por diferentes povos originários em seus territórios.
“As práticas e pensamentos dos povos originários são educação em integralidade. Essas experiências são fundamentais para revermos a escola e a divisão do trabalho. Mais do que um campo aberto de discussões, o seminário será uma oportunidade de vivência direta com professores indígenas por meios de dinâmicas que se apresentam, para nós, não-indígenas, como novas formas de aprender”, pontua Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão.

O seminário contará com oficinas, conversas abertas, exibição de filmes e vivências realizadas por professores de diferentes etnias, como os Awa Guajá (MA), Gavião Pykobjê (MA), Guarani Mbya (SP), Kaingang (SC), Yudja Jurana (MT), Mehin Krahô (TO), Panhĩ Apinajé (TO), Tentenhar-Guajajara (MA) e Tikmũ’ũ_Maxakali (MG). A curadoria é de Flávia Berto, doutora em Linguística e professora responsável pelo acompanhamento pedagógico dos professores indígenas do povo Awa Guajá da Terra Indígena Caru, no Maranhão. A programação é gratuita.

Formação audiovisual para jovens indígenas
Ainda em abril, o projeto Patrimônios Imateriais do Rio Negro realiza um evento de culminância com povos do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro. No encontro, como resultado do processo de formação na Tecnologia Social da Memória do Museu da Pessoa, será exibido um filme com entrevistas de histórias de vida de detentores das comunidades, que relembram suas trajetórias, além de lançamento de um livro.
O principal objetivo da iniciativa é contribuir para a salvaguarda dos dois patrimônios imateriais indígenas da região (Cachoeira da Onça – Iauaretê e o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro), através de ações de registro e disseminação das memórias desses detentores.

“O financiamento do Instituto Cultural Vale do projeto é muito importante para o Museu da Pessoa, pois vem possibilitando que a experiência de trabalho junto aos povos indígenas sirva como base para a estruturação do Programa Vidas Indígenas do Museu, e, com isso, aumenta a nossa contribuição na preservação e disseminação das memórias indígenas brasileiras, cada vez mais fundamental para se pensar um futuro comum”, afirma Rosana Miziara, Relações Institucionais e Governamentais do Museu da Pessoa.

Além dessa ação, a parceria entre a Vale e o Museu da Pessoa também no Maranhão envolve jovens dos povos Guajajara, Ka’apor e Awá-Guajá, que tem exibido suas produções no evento de culminância. Como legado do projeto, os equipamentos de filmagem e computadores são doados para as comunidades.

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Written by: Lucas Nóbrega

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