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Universidade no exterior

Universidade no exterior

Começar uma universidade em outro país pode expandir horizontes, trazendo inúmeros benefícios pessoais e para a carreira. Mas afinal, como dar o primeiro passo? Carolina Stancati, diretora da Red Balloon English Solutions, ajuda a entender sobre o processo
O número de jovens que buscam o diploma no exterior vem crescendo nos últimos anos. Em 2022, o setor de intercâmbio cresceu 30% se comparado a 2019 (período pré-pandemia), de acordo com dados da Student Travel Bureau. Além de todos os benefícios imagináveis por conta do estudo em outro país, o aluno também adquire muitas habilidades sociais que levariam anos para serem adquiridas morando no país natal. O que o aluno precisa, então, para ingressar numa universidade no exterior e quais os benefícios dessa jornada?
O primeiro passo seria se preparar internamente para as mudanças de vida que ocorrerão após essa decisão. Mudar para um novo país implica enfrentar mudanças significativas na cultura, na língua, na sociedade e no ambiente. Alguns pontos para se prepara melhor são:
• Ampliar o repertório na língua alvo para ter mais confiança para se comunicar
• Preparar-se para a mudança cultural
• Cuidar da saúde mental antes e durante o processo de mudança
• Estar aberto a novas experiencias
Após o preparo mental, é importante se atentar aos pré-requisitos de cada país, como provas que certificam o nível do idioma. Algumas universidades exigem uma pontuação, que varia de instituição para instituição, no IELTS, TOEFL e Cambridge, por exemplo. “Isso deve estar muito alinhado ao projeto de vida do aluno. Diferente do Brasil, onde o estudante faz Enem e vestibular e entra na universidade, no exterior ele precisa construir um portfólio para ser selecionado e ingressar na universidade. Então, desde o 8º, 9º ano, o jovem deve começar a se preparar” diz Carol Stancati, diretora da Red Balloon English Solutions.
Benefícios para a carreira e a vida
Os ganhos de uma experiência no exterior não são somente no currículo. Ao ampliar o repertório cultural e linguístico, a janela para o mundo se abre e esse é o grande papel do segundo idioma na vida do estudante. Não é só a fala, mas a maneira se comunicar, de fazer leitura de mundo, das possibilidades da vida. “Quando entendemos, desde pequenos, que existe um mundo de possibilidades, vamos constituindo o nosso projeto de vida de uma forma diferente, mais ampla. Começamos a sonhar mais alto por entender a gama de possibilidades que existem no mundo para quem tem fluência em mais de um idioma” afirma a diretora.

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Written by: Lucas Nóbrega

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