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Para o Dia Internacional da Mulher, recomendamos algumas leituras de mulheres: executivas, empreendedoras e ativistas. Que contam suas histórias de sucesso e contribuem para o debate perante a equidade de gênero, empoderamento feminino e carreiras de alta performance. Que para além desta data, a partir dessas produções, mulheres das mais diversas áreas, possam se enxergar enquanto protagonistas de suas narrativas. Confira abaixo, os enredos de Adriana Barbosa, Rachel Maia, Michelle Obama e Angela Davis que vão te inspirar, conectar e emocionar:
1 – Preta Potência: Como a resistência e a ancestralidade me ajudaram a criar o maior evento de cultura negra da América Latina, de Adriana Barbosa
(HarperCollins, 2021)
Criada por Adriana Barbosa em 2002, hoje a Feira Preta é o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina, reunindo anualmente milhares de pessoas interessadas em valorizar e empoderar produtores e artistas negros em meio a muita música e dança. Este livro conta a história das inúmeras lutas travadas diariamente para a realização desse sonho, não só por Adriana, mas por milhares de pessoas. Uma história que começa lá atrás, na época da escravização, e envolve uma imensa coletividade engajada em dar visibilidade e força a um povo que o Brasil insiste em subjugar. Povo que encontra, na Feira Preta, também um ambiente de celebração de sua ancestralidade, de sua cultura, de sua identidade, de sua raça.
(Globo Livros, 2021)
Conquistar um cargo de diretoria é algo distante para a maior parte da população brasileira. Imagine, então, quando se é mulher, negra e periférica. Além da desigualdade entre homens e mulheres, a cor da pele poderia colocar Rachel Maia, hoje uma das executivas de maior prestígio no Brasil e no mundo, fora do jogo. Com um perfil diferenciado dentro do mundo corporativo, a trajetória de sucesso e pioneirismo da executiva é contada nas páginas de seu primeiro livro Meu caminho até a cadeira número 1.
No livro, Rachel mostra um lado menos corporativo e divide com os leitores a vida, os estudos e convicções sobre o mercado de trabalho, diversidade e como acreditar em si própria — mesmo com os momentos de dúvida. Da infância pobre até assumir o cargo de CEO em grandes multinacionais, ela fala dos amigos, da maternidade, da família e dos aprendizados herdados dos pais, do preconceito, da sua fé, dos erros e acertos desta desafiadora jornada.
(Objetiva, 2018)
Reconfortante, sábio e revelador, Minha história traz um relato íntimo e singular, da ex-primeira-dama dos Estados Unidos, uma mulher com alma e consistência que desafiou constantemente as expectativas — e cuja história nos inspira a fazer o mesmo. Com honestidade e uma inteligência aguçada, ela descreve seus triunfos e suas decepções, tanto públicas quanto privadas, e conta a sua história, conforme viveu — em suas próprias palavras.
(Boitempo, 2019)
A obra é um retrato contundente das lutas sociais nos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970 pelo olhar de uma das maiores ativistas de nosso tempo. Davis, à época com 28 anos, narra a sua trajetória, da infância à carreira como professora universitária, interrompida por aquele que seria considerado um dos mais importantes julgamentos do século XX e que a colocaria, ao mesmo tempo, na condição de ícone dos movimentos negro e feminista e na lista das dez pessoas mais procuradas pelo FBI.
A falsidade das acusações contra Davis, sua fuga, a prisão e o apoio que recebeu de pessoas de todo o mundo são comentados em detalhes por essa mulher que marcou a história mundial com sua voz e sua luta.
Gostou das dicas? Que tal agora incluir cada vez mais mulheres entre as leituras preferidas?
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