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Original, empoderada, disruptiva e a frente do seu tempo: Vivienne Westwood fez história no mundo da moda. A design britânica morreu nesta quinta-feira (29/12), aos 81 anos. De acordo com comunicado emitido por sua equipe, Vivienne faleceu pacificamente em sua casa em Londres, na Inglaterra.
A estilista usou seu estilo pessoal como expressão máxima de sua personalidade, sendo uma mulher em constante evolução. As criações inspiradas no punk, em tempos vitorianos, as camisetas com mensagens ativistas, os sapatos plataformas, a anglomania, os códigos da realeza e androgenia também faziam parte de suas escolhas pessoais na hora de se vestir.
Em sua homenagem, selecionamos os 8 fatos mais importantes de Vivienne Westwood para provar como seu trabalho foi único na moda.
Considerada a mãe do punk, Vivienne Westwood foi uma das idealizadoras da estética punk. Tudo começou quando Vivienne conheceu Malcolm McLaren, o então empresário dos Sex Pistols, e juntos em 1971 abriram uma boutique em Londres. A loja 430 Kings Road mudou de nome várias vezes para acompanhar suas coleções. Em 1977, assim que o álbum God Save The Queen do Sex Pistols, alcançou o primeiro lugar nas paradas, a loja foi renomeada para “Seditionaries” a fim de refletir uma nova estética e atitude que deu início ao movimento punk rock.
Após a era punk, Vivienne explorou outros cenários da moda. De 1981 a 1986 tornou-se conhecida por suas criações com referências a vestimentas históricas, especialmente a era vitoriana do romantismo. Em seguida, as coleções de 1987 a 1992 faziam uma paródia da classe alta. Na década de 1990, Westwood mudou sua estética novamente, fundindo referências das histórias inglesa e francesa, enquanto brincava com a proporção moderna e a alfaiataria precisa.
Sendo uma das maiores referências da moda inglesa, aos 64 anos, Westwood recebeu uma condecoração da Ordem do Império Britânico por serviços à moda. Para receber o título pela Rainha Elizabeth II, ela se vestiu de acordo com a cerimônia. Mas não deixou a atitude punk de lado e surpreendeu os fotógrafos com o que (não) tinha por baixo da roupa recatada.
Viviene Westwood começou a usar suas coleções e desfiles como plataforma política nos anos 2000, especialmente para falar de questões ambientais. Neste momento, tudo o que ela desenvolvia continha mensagens sociais e políticas. Desde roupas com slogans e protestos nas passarelas sobre o Brexit, o aquecimento global e a liberdade de expressão.
Além disso, ela criou o movimento Climate Revolution e ganhou o apelido de eco-punk. Recentemente, Vivienne havia desenvolvido uma coleção com a Eastpark para salvar os oceanos. Foram cinco itens como bolsas e mochilas feitas de pet reciclado.
Sua coleção de inverno 2015 unisex foi sem dúvidas uma das primeiras a exibir looks andróginos ao mainstream. Assim, Vivienne abriu o caminho mais uma vez para uma nova era progressiva e inclusiva na moda.
Criatividade é o que não falta. Por isso, Vivienne co-criou com marcas como Burberry, Asics e Vans. Mas apostamos que a parceria que vocês mais lembram é com a marca brasileira Melissa.
A estilista deu um bom exemplo durante os tempos de isolamento e chamou a atenção ao se tornar a própria modelo da coleção de inverno 2021 de sua marca. Vivienne Westwood contou com os cliques do seu marido, Andreas Kronthaler. Por fim, ela postou as fotos super caseiras e intimistas ao longo do confinamento.
A provocação sensual sempre esteve presente na marca como na sua primeira vitrine, que teve vestidos de couro, camisetas de borracha e correntes. A nudez também foi característica tanto nas passarelas quanto nas campanhas publicitárias, como por exemplo, a campanha de 2020 com modelo Naomi Campbell, que foi amiga da designer por 34 anos.
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