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Colesterol não é um vilão, mas seu controle é essencial

Colesterol não é um vilão, mas seu controle é essencial

O papel do colesterol em relação à nossa saúde é bastante controverso. Muito embora uma corrente de médicos e profissionais de saúde o considerem um vilão, na verdade não é bem isso.

O colesterol não é essencialmente uma gordura. Ele se coloca dentro da fisiologia, da nutrição e também em relação à nossa saúde, como uma molécula essencial para a formação de membranas celulares, e várias moléculas importantes para a formação de nutrientes, como vitaminas (principalmente a D3), os hormônios esteroídicos, testosterona, estrogênio. progesterona, DHEA, androstenediona, etc.

“O colesterol apresenta frações de acordo com sua composição molecular, destacando-se o HDL (lipoproteína de alta densidade) e o LDL (lipoproteína de baixa densidade). A história do colesterol bom ou ruim é uma simplificação muito grotesca. Sabemos que os dois têm papéis importantes e quando os seus valores estão alterados, podem exercer um papel desfavorável para a construção da saúde ou causar uma doença”, comentou o médico especializado em nutrimetabolômica da IonNutri, Dr. Dirceu Mendes Pereira.

De acordo com ele, o LDL, é uma molécula que distribui o colesterol para todo o organismo através da corrente sanguínea, sendo utilizado onde houver necessidade. E o que sobra, tem um caminho reverso, por meio do HDL, que é o colesterol de alta densidade. Um leva para a periferia e o outro traz da periferia para o fígado para que ele seja novamente metabolizado e reutilizado”, prossegue o médico.

Segundo o especialista, as pessoas que têm uma dieta desequilibrada, fartando-se de gordura saturada, gordura hidrogenada e carboidratos refinados está contribuindo para que haja um aumento do colesterol. E esse aumento do colesterol pode chegar a níveis muito elevados (acima de 300 miligramas por decilitro), sendo necessário avaliar se esse indivíduo tem um componente genético condicionando a condição de hipercolesterolemia familiar.

Nesse caso, o uso das estatinas é fundamental para abaixar os níveis de colesterol, sempre associada a um estilo de vida saudável. “É importante lembrar que o HDL e o LDL colesterol devem ser acoplados à análise das apolipoproteínas. A apolipoproteína B, que transporta o LDL tem cerca de 11 isoformas genotípicas.

Conforme a opinião do médico, é necessário que se faça a estratificação das 11 apolipoproteínas B, uma vez que só três desses tipos é danoso ao organismo. As outras nove são macromoléculas que não penetram nos poros do endotélio vascular isentando-se de formar a placa de gordura, que associada a agregação de plaquetas pode causar obstrução arterial. O Mapa Nutricional, denominado TNM, pode ser essencial para o controle desse risco mediante identificação de metabólitos no “cluster” de lipídios.

“Como sempre, a virtude está entre os extremos. O colesterol em si, conjugada a outros fatores como avaliação da homocisteína e os marcadores inflamatórios, é muito importante porque pode condicionar as pessoas a desenvolverem doenças crônicas não transmissíveis, que acometem o sistema vascular, causando diversos problemas como: acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e arteriopatias periféricas. O grande risco é quando o colesterol elevado se associa ao estresse oxidativo, resistência à insulina e inflamação crônica sistêmica de baixo grau criando uma tempestade perfeita para um desfecho fatal”, complementa o médico.

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Written by: Lucas Nóbrega

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