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O autoisolamento é um dos sintomas da depressão, tema do filme “Depressão, uma epidemia mundial?” Documentário inédito joga luz sobre epidemia de depressão
No início do século XX, menos de 1% da população mundial havia passado por um período depressivo. No meio daquele século, 6% das pessoas haviam apresentado um quadro depressivo antes dos 30 anos. Hoje, estima-se que uma em cada cinco pessoas, portanto 20% da humanidade, enfrentará a depressão em algum momento da vida. Esse problema crescente é tema do documentário francês “Depressão, uma epidemia mundial?”, inédito no Brasil, que chega com exclusividade ao Curta!. O filme procura responder a pergunta: como as nossas sociedades começaram a produzir depressão em larga escala?
Com produção da Arte France e direção de Michèle Dominici, o filme traz depoimentos de médicos, psiquiatras e cientistas sociais e enfoca casos de depressão em seis países — Alemanha, França, Japão, Suíça, Grécia e EUA — para conseguir respostas. Se, no Japão, a sobrecarga de trabalho e metas impossíveis de serem alcançadas têm sido os fatores mais associados a essa doença, na Grécia, o desemprego e o aumento da miséria são os maiores deflagradores de depressão.
Um caso emblemático, narrado no filme, foi o de uma empresa japonesa responsabilizada judicialmente pelo suicídio de um funcionário vítima de excesso de trabalho. Os pais desse jovem trabalhador que sucumbiu à depressão estão entre os entrevistados. Outras figuras de destaque são o diretor do Departamento de Saúde Mental da OMS, Shekhar Saxena, o diretor da Aliança Europeia Contra a Depressão, Ulrich Hegerl, os psiquiatras Allen Frances, Jerome Wakefield e Laurence Kirmayer e o filósofo da ciência Steeves Demazeux, entre outros especialistas.
Durante o mês de fevereiro, o Curta! está com sinal aberto através do seu site, onde toda sua programação está disponível de forma gratuita. Além do Curta!, “Depressão, uma epidemia mundial?” também está no streaming Curta!On – Clube de Documentários, acessível através do NOW — da Claro / NET — e da plataforma Tamanduá.TV. A estreia é na Sexta da Sociedade, 18 de fevereiro, às 23h.
O último episódio da série “Em Cena — A Arte da Interpretação”, de Jun Sakuma, estreia no Curta! discutindo as diferentes técnicas e escolas que contribuíram para a evolução das artes dramáticas brasileiras.
Por meio de depoimentos de profissionais do teatro, a série relembra grandes nomes dos palcos como Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido, e conta ainda com a participação de dois diretores que revolucionaram o teatro brasileiro: Amir Haddad e Zé Celso Martinez Corrêa.
O Curta! está com sinal aberto através do seu site até o fim de fevereiro, quando toda sua programação poderá ser assistida gratuitamente. A série “Em Cena — A Arte da Interpretação” também está no streaming através do Curta!On – Clube de Documentários, disponível no NOW — da Claro/NET — e na internet. A estreia do episódio é na Terça das Artes, 15 de fevereiro, às 23h.
21h – “Zuza Homem de Jazz” (Documentário)
Qual é a influência do jazz na música brasileira? O filme traça um paralelo entre os dois universos através da história de Zuza Homem de Mello, partindo do olhar próximo e intimista do crítico que foi referência no jornalismo musical no Brasil. Revisitando seu passado como musicista até os dias de hoje, o documentário mostra sua paixão pela música, pelo som, por algo que resiste e se transforma através do tempo. Diretora: Janaina Dalri. Duração: 91 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 15 de fevereiro, terça-feira, às 01h e às 15h; 16 de fevereiro, quarta-feira, às 09h; 19 de fevereiro, sábado, às 22h20; 20 de fevereiro, domingo, às 14h10.
23h – “Em Cena – A Arte da Interpretação” (Série) – Episódio 4
O quarto episódio investiga como as diferentes técnicas e escolas dramáticas contribuíram para a evolução da arte da interpretação como conhecemos hoje no Brasil. Direção: Jun Sakuma. Duração: 41 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 16 de fevereiro, quarta-feira, às 03h e às 17h; 17 de fevereiro, quinta-feira, às 11h; 18 de fevereiro, sábado; 18h35.
22h30 – “Glauber, Claro” (Documentário)
“Glauber, Claro” refaz, quase meio século depois, os passos do cineasta Glauber Rocha em Roma, na Itália, onde ele esteve exilado na década de 1970. Esse mosaico é formado através de testemunhos de seus amigos e colaboradores e de visitas às locações romanas de seu penúltimo longa-metragem, “Claro” (1975). O documentário investiga a experiência de Rocha e de toda uma geração de artistas na Itália dos anos 70, abordando temas como os bastidores de “Claro” e a sua relevância histórica, o cinema underground, o neorrealismo, o Cinema Novo e a militância política nas artes. O resultado é um inevitável paralelo entre a Itália do século XX e do mundo de hoje, entre a utopia dos anos setenta e a distopia atual. Diretor: César Meneghetti. Duração: 80 min. Classificação: 14 anos. Horários alternativos: 17 de fevereiro, quinta-feira, às 2h30 e 16h30; 18 de fevereiro, sexta-feira, às 10h30; 19 de fevereiro, sábado, às 13h e 20 de fevereiro, domingo, às 21h.
20h35 – “Zélia – Memórias de Amor” (Documentário)
Aos 32 anos, Zélia Gattai compra sua primeira câmera fotográfica durante seu exílio em Paris e começa a registrar o mundo ao lado do seu companheiro, o escritor Jorge Amado. Aos 63 anos, escreve seu primeiro livro, “Anarquistas, Graças a Deus”. Sem querer pegar carona na fama do marido, Zélia opta por uma maneira particular de contar o que viu e viveu, criando uma literatura de forte cunho memorialístico. É com base nos seus livros de memória, no seu acervo de mais de 20 mil fotografias e em entrevistas que este documentário constrói um retrato intimista de Zélia Gattai, tendo como fio condutor a história de amor que viveu durante 56 anos com Jorge Amado, personagem principal de sua obra. Direção: Carla Laudari. Duração: 100 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 18 de fevereiro, sexta-feira, às 0h35 e às 14h35; 20 de fevereiro, domingo, às 15h55; 21 de fevereiro, segunda-feira, às 03h e às 08h35.
Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 18/02
23h – “Depressão, uma epidemia mundial?” (Documentário)
O documentário investiga a natureza global e o potencial epidêmico da depressão, de um ponto de vista social, desafiando a noção individual que se tem deste fenômeno. O filme busca reunir visões originais e inovadoras sobre o assunto a partir de depoimentos de sociólogos, filósofos, assistentes sociais e neuropsiquiatras, a fim de analisar o contexto que estaria criando um terreno fértil para a depressão. Através de uma viagem ao redor do mundo, cria-se a possibilidade de uma reflexão global sobre as características próprias de nossa era. Direção: Michele Dominici. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 19 de fevereiro, sábado, às 03h; 20 de fevereiro, domingo, às 19h; 21 de fevereiro, segunda-feira, às 17h; 22 de fevereiro, terça-feira, 11h.
Sábado – 19/02
19h35 – “Incertezas Críticas” (Série) – Episódio: “Jacques Rancière”
Jacques Rancière é um dos filósofos mais importantes do mundo atual. Nascido na Argélia, vive e trabalha em Paris, onde deu um depoimento para esta série sobre seus trabalhos mais recentes. Ele traça um breve histórico da arte desde o século XVIII e fala sobre a relação entre arte, cinema e política. Diretor: Daniel Augusto. Duração: 26 min. Classificação: Livre.
Domingo – 20/02
20h – “David Hockney — Tempo Recuperado” (Documentário)
Aos 84 anos, David Hockney é considerado um dos líderes da Pop Art e um dos artistas britânicos mais influentes dos séculos XX e XXI. É também um dos artistas mais valiosos do mundo. Sua obra “Retrato de um Artista (Piscina com Duas Figuras)”, vendida em 2018 por US$ 90,3 milhões, já deteve o recorde de obra mais cara de um artista vivo (foi desbancada por uma escultura de Jeff Koons, vendida por US$ 91 milhões, em 2019). Sua vida e obra estão no documentário “David Hockney — Tempo Recuperado”. Através de imagens, anedotas e detalhada análise pictórica, o filme destaca como o renomado pintor — que também é cenógrafo e fotógrafo — desafia classificações e permanece misterioso de muitas maneiras: um artista intenso, profundo e apaixonado. Direção: Michael Trabitzsch. Duração: 52 min. Classificação: Livre.
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