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Mila Kunis, Angelina Jolie, Jennifer Aniston, Lady Gaga, Victoria Beckham e Megan Fox. O que essas mulheres têm em comum? Além da beleza e da fama, todas realizaram o procedimento da bichectomia, a plástica que se tornou a queridinha da vez. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são realizadas mensalmente mais de 40 cirurgias do tipo pelo país.
“Ela é indicada para diminuir a proeminência da bochecha, melhorando o formato arredondado do rosto, realçando a região malar (maçã do rosto) e resultando em uma face mais magra e harmoniosa”, afima o Dr. Luís Felipe Maatz, cirurgião plástico, com especialização em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
A bichectomia (palavra que faz referência à bola de Bichat, tecido gorduroso localizado nas bochechas e que foi batizado em homenagem ao anatomista francês Marie François Xavier Bichat, o primeiro a descrever tal estrutura) consiste na retirada de uma porção desse tecido gorduroso das bochechas, por meio de uma pequena incisão realizada dentro da boca. Desta forma, não há cicatrizes aparentes. Segundo Luís Maatz, a cirurgia deve ser realizada em hospital ou clínica com estrutura adequada, e requer sedação e anestesia local.
Apesar de ser considerada uma técnica relativamente simples, a bichectomia é uma cirurgia delicada, pois a bola de Bichat fica localizada muito próxima a estruturas nobres da face: artérias, nervos e ducto salivar.
“É preciso ter pleno conhecimento das variações anatômicas e domínio da técnica cirúrgica. Se o procedimento for realizado por um cirurgião plástico experiente e capacitado, as complicações são raras. Mas, se houver lesão de alguma dessas estruturas, é possível a reparação”, alerta Luís Maatz.
O especialista afirma que a bichectomia é contraindicada para pacientes submetidos à radioterapia ou quimioterapia; infecções locais ou sistêmicas; trismo; cardiopatias severas; pacientes sistemicamente não compensados; deficiência de fatores de coagulação; problemas hepáticos e renais graves, além de pacientes menores de idade e grávidas.
A recuperação costuma ser rápida. Em geral, o paciente recebe alta no mesmo dia da cirurgia. O inchaço local dura cerca de uma semana, e é mais intenso nos três primeiros dias. O afastamento do trabalho é de 2 a 3 dias, desde que o inchaço não atrapalhe a rotina do paciente.
Os resultados começam a se tornar visíveis após os primeiros sete dias. Mas, só quando desinchar de vez, será possível ver o resultado definitivo, e isso pode levar algumas semanas.
Quais as indicações
“Vale lembrar que somente um médico experiente poderá indicar o melhor tratamento para a paciente. O rosto pode parecer largo, por exemplo, devido à hipertrofia do músculo masseter, que pode ser tratada com aplicação de toxina botulínica. Já o excesso de gordura abaixo do queixo (papada) pode conferir ao rosto um formato arredondado, o que pode ser resolvido com lipoaspiração desta região. No caso de flacidez de pele, pode ser necessário um lifting facial ou outros tratamentos para que haja melhora dos contornos da face. Ou seja, busque sempre orientações de um médico especialista e de confiança. Somente ele poderá indicar qual o melhor procedimento para você”, finaliza Luís Felipe Maatz.
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