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Arquiteta Júlia Guadix, do escritório Liv’n Arquitetura, explica em quais ocasiões adota o elemento para iluminar os ambientes e compor o décor
Com a proposta de oferecer uma iluminação decorativa para os ambientes, os pendentes vêm ganhando cada vez mais espaço nos projetos residenciais. Essa tendência proporciona um outro olhar para o espaço onde foi instalada, valorizando ainda mais os móveis, sem que haja a necessidade de fazer uma nova decoração. Com várias opções de formatos, estruturas e cores disponíveis no mercado, é possível criar uma iluminação combinada ao décor de acordo com o gosto dos moradores.
Entretanto, com a ampla variedade de modelos, pairam as dúvidas sobre qual é o melhor para cada situação. A fim de cooperar com quem pretende incorporar um pendente em casa, a arquiteta Júlia Guadix, à frente do escritório Liv’n Arquitetura, compartilha sua experiência: “Os pendentes cabem muito bem em vários espaços e são perfeitos para iluminar um ponto específico no ambiente”, comenta Julia.
Ainda mais com seu olhar experiente, ela ainda adiciona a possibilidade de empregar mais de um pendente, formando um design moderno e informal para o cômodo. “No projeto luminotécnico, não precisamos, necessariamente, de um lustre muito grande para a iluminação de um ambiente maior. Um caminho interessante é trabalhar com três pendentes menores para formar uma composição que ocupe o volume necessário para ficar com um visual harmônico e bacana, e por vezes, fica mais em conta que um pendente grande”, completa.
Antes de inserir o pendente, é preciso analisar o espaço e o tamanho do local para que o elemento cumpra, integralmente, a função de iluminar. Além disso se estiver centralizado em algum cômodo da casa, o diâmetro do pendente precisa ser de 1/12 do tamanho total do lugar. Quando o morador pretende fixá-lo em cima de uma mesa, por exemplo, o ideal é escolher modelos com 1/3 do tamanho do móvel.
Já em relação à altura, o correto é deixá-lo com uma distância mínima de 20 cm do teto, porém essa referência pode variar nas situações em que o pendente esteja voltado para refletir a luz com foco em um único móvel. “Geralmente, 80 cm da mesa de jantar é o ideal para o pendente não atrapalhar a visão, impossibilitando que uma pessoa não veja a outra que está sentada à sua frente, ou para ninguém passar pelo incômodo de bater a cabeça na peça”, explica a arquiteta.
Ainda que o elemento possa compor qualquer espaço, a utilidade do pendente é mais bem aproveitada em determinados cômodos. Confira:
Estes dois ambientes da ala social são os mais indicados para recebê-los. Em sua versatilidade, é capaz de decorar/iluminar uma mesinha de centro ou lateral e mesa de jantar. Tanto no jantar, como no estar, a premissa é que estejam sempre acima da altura do olhar de quem está sentado para não atrapalhar a visão ou causar mal-estar. Quando a luminária não fica sobre um móvel, importante deixar acima de 2,10m para que ninguém bata a cabeça. Segundo Júlia, os objetos com estrutura arredondada em aço são boas opções, visto que são mais fortes e possuem um grande leque de cores e valores.
Por aqui, o espaço carece de uma iluminação eficiente para que as tarefas sejam realizadas com plena efetividade. O morador pode apostar em uma luminária pendente direcionada para a mesa ou escrivaninha, por exemplo. No momento de comprar, os modelos com iluminação mais difusas e lineares são excelentes para quem deseja estudar ou trabalhar de maneira mais agradável.
No cômodo devotado ao descanso, os pendentes acompanham a personalidade dos moradores. Para criar um clima mais intimista, vale investir em peças maiores no centro do quarto, desde que não ofusquem quem deita na cama, ou menores sobre as mesas de cabeceira.
Especialmente nas cozinhas americanas, o pendente oportuniza ares mais contemporâneos e aconchegante. Diante da necessidade de uma boa luz para as atividades conduzidas no ambiente, uma luz mais forte é recomendada: para isso, atente-se à quantidade de lúmens que a fonte de luz emite, mas sempre luz branco quente, mais amarelinha. Não é porque é uma área de trabalho que precisa ser luz branca.
O ponto de partida para trabalhar com os pendentes é considerar como eles suprirão as demandas do projeto. No quesito estético, existe uma variação de formatos em que cada um dispõe de um estilo diferente para o local que está instalado. O pendente com refletor presenteia o décor com uma iluminação rebatida que não incomoda os olhos. Por outro lado, o objeto com cúpula gera uma iluminação difusa ideal quando a intenção é melhorar a estética do ambiente.
Ideal para uma decoração super atual, o pendente com soquete apresenta um ponto de luz bem concentrado, enquanto os trilhos promovem uma iluminação mais contínua. “Outra dica é prestar bastante atenção na escolha da lâmpada, pois não adianta investir em um pendente maravilhoso e não utilizar a lâmpada adequada. A princípio não podemos esquecer que ela é a cereja do bolo, nos permitindo regular a intensidade da luz, que pode ser mais forte ou mais intimista. Tudo vai de acordo com a proposta para o espaço”, esclarece.
Um equívoco corriqueiro quando se trata dos pendentes é a sua inclusão em locais de passagem como corredores e halls de entrada. “Para quem precisa de uma iluminação versátil e quer evitar alguns erros, os pendentes com regulagem solucionam problemas de iluminação e se adaptam conforme as circunstâncias do momento”, finaliza.
A Yamamura destaca uma seleção de itens indicados para a iluminação e decoração dos ambientes:
Pendentes em:
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