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Casa de acolhimento para mulheres e pessoas LGBTIAQPNB+ em situação de vulnerabilidade será reaberta em Salvador
A Casa Mariele Franco faz parte da Rebraca
A casa de acolhimento Casa Marielle Franco Brasil será reaberta no dia 25 de novembro, em Salvador. O espaço, que faz parte da Rebraca ( Rede Brasileira de Casas de Acolhimento), havia sido fechado após a coordenadora, Sandra Muñoz, ser alvo de ameaças.
“Tive que sair do Brasil. Fiquei um bom tempo morando fora por causa das ameaças. Agora que estou morando em Salvador, reabri a casa”, comenta Sandra.
O espaço passou a se chamar “Marielle Franco” em homenagem à vereadora executada em 2018, no Rio de Janeiro. Apesar do nome ser recente, Sandra sempre teve casas de acolhimento.
“É um costume de família abrigar as pessoas em situação de vulnerabilidade . Minha mãe acolhia as pessoas em Belo Horizonte. Era ela que pagava as contas de todas as casas de acolhimento que eu tive”, explica Sandra.
No local, as mulheres e pessoas LGBTIAQPNB+ podem ficar até seis meses e recebem ajuda de advogados, assistentes sociais e psicólogos.
O espaço, de três andares e com espaço para abrigar até 60 pessoas, é mantido pela ativista. Quem quiser ajudar com móveis ou outras doações, é só entrar em contato pelo Instagram da Casa Marielle Franco (https://www.instagram.com/casinhamariellefranco/).
No dia da inauguração, será promovido também o Prêmio Viva, que homenageará pessoas que se destacam pela luta em prol das questões LGBT e das mulheres. Indianarae Siqueira, fundadora da Casa Nem e presidente da Rebraca, é uma das homenageadas.
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