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Conheça Tecnologia Para Queda de Cabelo em Tratamento Contra Câncer

Recentemente a cantora Simony revelou que foi diagnosticada com câncer no intestino, que foi descoberto através dos exames de rotina. “Estou super animada. Peço a todos vocês que deem exatamente o que vamos falar aqui. Tenho quatro filhos, já conversei com eles, meus filhos já sabem. Só o Anthony que não entende muito. A gente tem que dar isso para ajudar outras pessoas a se curar, ter perspectiva. Eu estou muito forte, muito confiante, nunca entrei numa briga para não sair ganhando.” comenta a cantora em suas redes sociais.

O câncer causa queda de cabelo?
A oncologista e pesquisadora Dra. Lilian Arruda explica que, o tumor em si não causa a alopecia (perda de cabelo), mas alguns tipos de tratamento possuem esse efeito colateral.

Quimioterapia:
Alguns tipos de quimioterapia provocam queda de todos os pelos do corpo, enquanto outros levam à perda parcial.

A queda de cabelo está relacionada com o tipo de medicação usada, já que algumas drogas são mais tóxicas que outras. Além também de estar relacionada com a dose utilizada e intervalo de administração.

O cabelo volta a crescer entre um a dois meses depois de encerrado o tratamento quimioterápico.

Radioterapia:
A radioterapia só faz cair os pelos das áreas que sofreram a irradiação.

“Portanto, quando o couro cabeludo é irradiado, podemos notar alopecia e a intensidade da queda dependerá da dose e do método de tratamento. O cabelo costuma voltar a crescer alguns meses depois do final da radioterapia.” esclarece a oncologista.

A queda de cabelo é um dos efeitos colaterais mais comuns no tratamento, que pode trazer desconforto físico e emocional para quem passa pelo tratamento contra o câncer. Mas existe uma tecnologia que pode evitar esse efeito e contribuir para o bem-estar dos pacientes: sistema de resfriamento do couro cabeludo.

O sistema Capelli, vencedor do Desafio Pfizer 2017 inovação do ano na área médica, é um sistema de resfriamento do couro cabeludo utilizado para evitar e minimizar a queda de cabelo, para casos de alopecia em tratamentos de quimioterapia fazendo uma grande diferença de maneira positiva nos pacientes que sofrem de câncer.

Como funciona o sistema de resfriamento do couro cabeludo?

Através da circulação de ar frio por uma touca térmica com aletas (extensões acrescentadas à uma superfície para incrementar a área de transmissão do ar frio, aumentando a quantidade total de resfriamento transmitida) internas que garantem fluxo turbulento.

“A Capelli se trata de uma touca rígida feita em plástico de engenharia ABS, revestida com espuma térmica de células fechadas, que deve ser acoplada através de uma mangueira condutora ao equipamento que irá gerar o ar frio.” explica o tricologista, cabeleireiro e cosmetólogo Tharik Bonomo.

Quais as vantagens do tratamento de resfriamento do couro cabeludo?

Esse procedimento diminui o fluxo sanguíneo no couro cabeludo, e em casos de tratamentos para o câncer, resulta em menor entrega dos medicamentos quimioterápicos aos folículos capilares e outros benefícios, tais como:

– Reduz o risco de queda de cabelo;
– Melhora a autoestima e autoconfiança;
– Preservação da autoimagem;
– Proporciona visão e atitude mais positivas em relação ao tratamento de quimioterapia.

Tharik Bonomo destaca também, que esse tratamento é muito utilizado pelos pacientes em processo de quimioterapia, “a touca de resfriamento deve ser colocada no paciente 30 minutos antes do início da sessão de quimioterapia e não deve ser retirada durante a infusão do medicamento quimioterápico. Em média o tempo de uso da touca é de 2h30 a 3 horas. Após o término da sessão, a touca deve permanecer na cabeça da paciente por até 90 minutos.” esclarece Tharik.

Quais as contraindicações do tratamento de resfriamento do couro cabeludo?

Utilizado em diversos tipos de câncer, com os protocolos quimioterápico mais comuns, apesar de não ter efeitos colaterais conhecidos, a crioterapia capilar (como também é conhecido), não é indicada em casos de cânceres que afetem a corrente sanguínea, como leucemias, mieloma múltiplo e linfomas, pois a touca causa a contração dos vasos sanguíneos e poderia diminuir a efetividade do tratamento. O sistema é composto por uma unidade de refrigeração móvel e compacta, onde circula um líquido especial de refrigeração a-4°C.

O tratamento de crioterapia é considerado um avanço significativo ter essa tecnologia à disposição, com uma taxa de sucesso que varia entre 60% e 100%, de acordo com a intensidade do tratamento.

“É de extrema importância que o paciente tenha alguns cuidados especiais em casa para que a crioterapia seja mais eficaz. O ideal é ficar de quatro a cinco dias sem lavar os cabelos — pode ser usado xampu a seco — e evitar escová-los demais. Não é permitido fazer qualquer tipo de química nos cabelos e também não é recomendado o uso de secador ou chapinha.” finaliza o especialista Tharik Bonomo.

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Written by: Eduarda Costa

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