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Há muitos relatos de pessoas que contraíram a doença do Covid-19 e o novo coronavírus (Sars-Cov-2) e tiverem uma considerável queda de cabelo.
De acordo com pesquisadores de universidades do México, da Suécia e dos Estados Unidos, a queda de cabelo pós-Covid está entre as 5 sequelas mais comuns.
Ou seja, a cada 4 infecções, 1 paciente sofrerá desse problema que também é chamado de eflúvio telógeno. O eflúvio telógeno é, de acordo com o PEBMED, caracterizado pela perda de fios de forma difusa, sem afetar apenas uma área do couro cabeludo.
Essa queixa apareceu em um levantamento americano conduzido pela Escola de Medicina da Universidade Indiana e pela Survivor Corps, um grupo de sobreviventes do Covid-19 que busca aumentar a compreensão sobre a doença e impedir a disseminação do vírus. Cerca de 1.500 pacientes que sofreram com sintomas por semanas e até meses participaram da investigação.
Trata-se de uma queda acentuada, similar à observada em outras viroses, como zika e chikungunya.
De acordo com o tricologista, cabeleireiro e cosmetólogo Tharik Bonomo a hipótese mais aceita até o momento é que a infecção pelo novo coronavírus desencadeia um distúrbio chamado eflúvio telógeno, no qual os fios que estão crescendo passam para a fase da queda precocemente.
Ele pode acontecer por vários motivos, entre eles infecções e estresse psicológico. Ou seja, dois fatores presentes na vida de quem contraiu a Covid-19. O resultado é uma espécie de colapso no organismo, capaz de culminar na alteração do ciclo capilar.
O estresse por exemplo, é uma condição muito considerável que gera a queda de cabelo, isso se explica pelo aumento do hormônio cortisol na corrente sanguínea afetar a digestão e a absorção de nutrientes no corpo, causando desequilíbrio de vitaminas e nutrientes essenciais para o crescimento e fortalecimento dos fios, fazendo com que o cabelo caia.
Tharik explica que o eflúvio telógeno não é uma consequência apenas da infecção pelo Coronavírus. Ele pode ocorrer por diversos fatores, como:
• estresse;
• traumas;
• deficiências nutricionais;
• estados febris;
• doenças endócrinas;
• drogas.
No caso da queda de cabelo pós-Covid, pode-se dizer que é um conjunto de muitas das causas acima. Afinal, durante a infecção há estresse, trauma, febre e deficiência nutricional, uma vez que o corpo retira nutrientes das unhas e dos fios para combater o vírus.
“Vale ressaltar que essa condição é passageira. O fio será recuperado, mas com um atraso de 3 à 6 meses. Enquanto isso, é recomendado que o cabelo seja lavado regularmente, por mais que ele caia durante a limpeza. Opte por xampu com controle de oleosidade, assim há uma diminuição da inflamação do couro cabeludo.” esclarece o especialista Tharik Bonomo.
Existe também, uma sensibilidade aumentada no couro cabeludo de quem teve o Covid. Por esses motivos e outros, ao perceber alterações nos fios e no couro cabeludo, o ideal é buscar auxílio com um especialista no assunto, para que, além de indicar o melhor tratamento o profissional pode certificar que não há nenhuma outra disfunção capilar que possa agravar a queda.
“Os tratamentos mais indicados são aqueles onde o paciente usa um tônico capilar que realiza o fortalecimento dos cabelos, evitando que ele caia. Também é possível fazer tratamento com especialista, LEDterapia ou onde são injetados ativos que vão diminuir a queda.” finaliza Tharik Bonomo.
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