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Cirurgia é o quinto tipo de procedimento cirúrgico reparador realizado por médicos cirurgiões plásticos, segundo Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
No mês de conscientização sobre o câncer de mama, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) chama a atenção para a reconstrução mamária como um procedimento importante aliado ao tratamento. Quinto tipo de cirurgia reparadora realizada por médicos cirurgiões plásticos em 2018, de acordo com dados da SBCP, ela traz estabilidade emocional às mulheres que passaram pela mastectomia.
Segundo o Dr. Péricles Vitório Serafim Filho, regente do Capítulo de Reconstrução Mamária, da SBCP, muito além da estética, a cirurgia plástica, neste caso, devolve a integridade emocional e física, bem como a identidade funcional e corporal às mulheres.
“Seja imediata ou tardia, a reconstrução mamária é um direito previsto pela lei nº 9.797, de 1999, e pode beneficiar a paciente do ponto de vista emocional. O mesmo serve para pacientes que farão radioterapia e que podem ter complicações fáceis de serem contornadas, como o endurecimento do peito.”, explica o especialista da SBCP, que realiza cirurgias de reconstrução da mama há 25 anos.
A reconstrução mamária imediata ou tardia é indicada a depender do quadro clínico, idade e biotipo corporal da paciente. O tipo de procedimento também é indicado pelo médico especialista conforme esses critérios. “Porém, quando a pessoa está com a doença mais avançada, tem obesidade ou um quadro depressivo grave com tendência à automutilação, a cirurgia não é recomendada.”, detalha Serafim Filho.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que no Brasil, anualmente, são mais de 66 mil novos casos de câncer de mama, que é o tipo de câncer mais frequente entre mulheres, sem considerar os tumores de pele não melanoma.
A SBCP vem realizando diversas atividades de conscientização sobre a detecção precoce do câncer de mama e de reconstrução mamária. “São empreendidas campanhas de esclarecimento e uma das informações que constam nas campanhas é a realização do autoexame. Porém, a SBCP enfatiza a importância das mulheres realizarem exames periódicos, pois, somente assim é possível diagnosticar o câncer de mama no estágio inicial e realizar o tratamento precoce”, conta Serafim Filho.
“Também, todos os anos, são promovidos mutirões regionais com mulheres de baixa renda, na fila do SUS, para reconstrução mamária.”, afirma o regente do Capítulo de Reconstrução Mamária da Sociedade. Além disso, a Sociedade apoia ações semelhantes organizadas por outras instituições em datas como o Dia Internacional da Mulher.
Com a pandemia, comenta o especialista, muitas mulheres deixaram de realizar exames periódicos em consultórios e foi notado que diversas delas chegaram aos médicos já com um câncer em estado avançado. “Mas o cuidado com a saúde da mama deve ser uma constante e as mulheres devem se manter frequentes com seus médicos”, conclui ele.
VII Mutirão de Reconstrução Mamária
Neste ano, as Regionais do Distrito Federal e do Ceará promovem mutirões para a realização de cirurgias de reconstrução mamária para mulheres que tiveram câncer de mama.
Distrito Federal | Entre os dias 18 e 22 de outubro, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) disponibilizará cinco salas de cirurgias, durante cinco dias, para reconstrução mamária. Além desses, o Hospital Regional da Asa Norte; Hospital da Ceilândia; Hospital Daher; Instituto Capital Brasil e Instituto Cirurgia do Lago vão disponibilizar uma sala de cirurgia, durante os cinco dias.
Ceará | Cinco mulheres serão contempladas com reconstrução mamária que serão realizadas no hospital São Camilo.
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