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Buscando a cura para enfermidades que intuía serem psicossomáticas, a engenheira e escritora Rebeca Virgínia mergulhou de cabeça na teoria da física quântica e da dicas de como usá-la como aliada.
Saúde física e mental é um assunto que está sempre presente na vida de todos, pois seu impacto dita o futuro. Segundo o PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) de 2019 pelo menos 52% da população acima dos 18 anos já teve pelo menos alguma queixa de doença crônica.
O mesmo aconteceu com a engenheira civil e escritora Rebeca Virgínia que relutou para aceitar o diagnóstico dos médicos que previam uma vida cheia de limitações.
Para mudar esse cenário decidiu mergulhar em um mundo de teorias científicas e práticas terapêuticas alternativas em busca de uma cura para doenças que ela intuía serem de ordem psicossomática. Foi na esteira dessa procura que Virgínia se deparou com conceitos da física quântica e reinventou sua relação com a própria saúde.
Mas, segundo Virgínia, para entender como a física quântica pode auxiliar na cura de doenças e na gestão da saúde, primeiramente faz-se necessário compreender do que esta ciência trata. “A física quântica é o estudo das leis que regem os eventos no campo subatômico, das partículas menores que o átomo. A física quântica é a base para todas as ciências; é o idioma da nossa existência”, define.
Conforme a autora, enquanto a física clássica, newtoniana, descreve o mundo através de objetos materiais sólidos, a física quântica, tal qual propalada por Einstein, explica que a matéria nada mais é do que energia, vibração e informação: onda de possibilidades.
No universo quântico, explica Rebeca, tudo são ondas de possibilidades, que só se apresenta em forma manifesta, partícula, no ato do olhar do observador. Ou seja, de acordo com a teoria da física quântica, a realidade é criada quando o sujeito a observa “Aceitar essa constatação é imprescindível para entender como a mente interfere na nossa vida”, afirma.
Contudo, conforme a autora, neste contexto, olhar não é meramente ver com os olhos. “Na dimensão quântica, o olho do observador não se restringe às atribuições do órgão da visão, constituído pelo globo ocular”, explica. Segundo a escritora, os eventos quânticos ocorrem em um campo invisível de energia e de informações que existem além do espaço e do tempo.
Nesse sentido, trata-se de um olho mental que não necessariamente precisa ver, mas interpretar. “Interpretar o que enxerga é responsabilidade inerente de cada indivíduo”, destaca.
A professora de artes Amanda Bueno, 41, conta que começou a ter problemas de saúde muito cedo “No começo eram dores de cabeça constantes, depois dores musculares que simplesmente atingiam o corpo todo” foi quando finalmente percebeu que anti-inflamatórios e relaxantes musculares apenas adiavam a resolução do problema e resolveu ir a fundo e encontrar alternativas que tratassem as dores físicas e melhorassem a qualidade de vida. “Passei a pesquisar e encontrei como a física quântica podia mudar minha vida e comecei a aplicar diversas metodologias na minha vida. Atualmente tenho uma rotina de bem estar que só me trás benefícios” conta.
Para interpretar corretamente o conceito assim como Amanda é necessário dar a realidade uma conotação positiva. O observador precisa cuidar de sua programação, assim como ocorre em um computador. Tendo isso em vista, Rebeca Virginia recomenda que as pessoas se atentem sempre que possível sobre quais informações estão passando a si mesmas como chave de interpretação do mundo ao seu redor. “Você se estimula a buscar novos conhecimentos sem preconceitos? Você pratica a higiene mental com pensamentos saudáveis? E a pergunta mais importante: é você que está no comando da sua programação ou a está terceirizando?”, questiona.
Desse modo, a pessoa precisa se questionar sobre pensamentos, hábitos, sentimentos e emoções que estão configurando seu destino e se este destino que está construindo para si própria é o que realmente deseja. Isto tudo, porque do ponto de vista quântico, a mente comanda a matéria.
Virgínia enfatiza que quem não compreende que vive em um campo quântico de infinitas possibilidades. Consegue apenas considerar duas ou três alternativas que a realidade lhe oferece. “Entretanto, aquele que enfrenta sua vida como um observador quântico, tem à disposição ondas de infinitas possibilidades para co-criar sua história e nessa dimensão encontra todas as ferramentas para se curar, rejuvenescer e viver em abundância”, assegura.
O médico psiquiatra, nutrologo e especialista em medicina integrativa Frederico Porto, reforça sobre a importância de criar hábitos positivos para a manutenção do bem estar e como forma de prevenção a doenças futuras e que para estabelecer hábitos é necessário muito mais que motivação, explica, já que a motivação está associada a emoções, mas um hábito é um comportamento sem nenhuma carga emocional. “Não há emoção envolvida no ato de escovar os dentes, por exemplo, e mesmo assim realizamos todos os dias”, destaca.
Por isso, conforme o médico psiquiatra, as pessoas não podem depender da motivação para criar um hábito. Pois quando o comportamento estiver ser tornado um hábito, e a carga emocional associada a ele estiver diminuindo, aquelas que se basearem somente na motivação para criação do hábito irão desistir.
Elas devem substitui-la pela força de vontade, que deve ser administrada com parcimônia para que não falte. Porto compara a força de vontade à um músculo único no cérebro que cansa se utilizado a exaustão. “Pequenas paradas e descansos durante o dia são, assim, de fundamental importância para que o ser humano consiga descansar este ‘músculo’”, diz.
Por sua vez, a força de vontade é imprescindível para impelir a pessoa a agir visando à mudança de hábitos. E sem a ação nenhuma intenção se tornará realidade. “Por mais difícil que seja, é a ação que fará com que o cérebro entenda o hábito e comece a torná-lo natural”, explica.
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